Centros de Distribuição e armazéns gerais: Novas unidades e ampliações ditam a regra nos vários estados brasileiros

Empresas dos mais variados segmentos, bem como Operadores Logísticos, têm realizado amplos investimentos na questão da armazenagem. E isto pelos mais variados motivos.  Veja alguns exemplos nesta reportagem especial.

E star próximo do cliente, ou atender a um novo mercado. Estes podem ser apenas um dos motivos que têm levado empresas dos mais diversos segmentos a investir em Centros de Distribuição. Ou, em menor escala, em armazéns gerais. É o que mostra esta reportagem especial de Logweb.

O que se nota é um cuidado especial nestes projetos – seja de instalação de novas unidades, ou de ampliação de uma já existente –, particularmente considerando que a localização de CD afeta a eficiência da cadeia de suprimentos da empresa.

“A definição da localização de um CD é uma decisão estratégica e que interfere diretamente na eficiência da cadeia de suprimentos da empresa. Nesse cenário, deve-se levar em conta a proximidade com os fornecedores, a centralização dos estoques, a maior concentração da demanda, a redução dos custos de operação e da entrega, além da redução do lead time de atendimento, permitindo entregas mais rápidas e melhorando a satisfação dos clientes. Dependendo da distância da unidade produtora, da concentração e do perfil do mercado consumidor é necessário aproximar o estoque deste mercado, o que pode gerar a necessidade de operação através de um CD”, avalia Anderson Malisky, gerente de logística da Fumacense Alimentos.

Já falando especificamente em produtos acabados, Talita Santos, CEO da GTEX, ressalta que uma boa localização é de extrema importância para eficiência da logística. O ideal é estar localizado próximo ao consumo, ou dos clientes, reduzindo o tempo de atendimento em relação à entrada do pedido. A escolha do local também tem de levar em consideração a facilidade de acesso dos veículos. “Na escolha do local, há de se levar em consideração o custo-benefício para o investimento no local. E esse é um desafio importante. Visto que dentro da cadeia, temos que equilibrar custo e nível de serviço.”

Talita também ressalta que nos anos de inflação alta, era comum os supermercados terem muito mais espaço de armazenamento do que de loja, e nas últimas décadas, isso mudou muito. Os armazéns estão cada vez menores, e os clientes querem receber as entregas cada vez mais fracionadas, e imagina fazer isso estando longe do cliente. “Dito isto, se entende a importância dos Centros de Distribuição estrategicamente instalados.”

Bruno Ibargoyen, diretor Regional de Vendas e Distribuição do Grupo HEINEKEN, também avalia que é essencial considerar o potencial mercadológico da região, o potencial de crescimento, a proximidade de áreas-chave, como a região metropolitana de São Paulo, e a capacidade de atender à base atual de clientes.

Por fim, Marcelo Masao, diretor de Logística da Infracommerce, lembra que, com a abrangência que o e-commerce oferece, as empresas têm necessidade de ter hubs logísticos espalhados pelo Brasil para minimizar o tempo de atendimento. Mas isso implica em ter um controle mais apurado de estoque.

Veja a seguir algumas das novidades em CDs e armazéns gerais.

Agora Tecnologia expande operação e anuncia novo CD em Navegantes, SC

A Agora Tecnologia, líder em distribuição de soluções do setor de telecomunicações de marcas como Hikvision, Holowits, Huawei, Motorola Solutions e Vertiv, escolheu a cidade de Navegantes, em Santa Catarina, para operar o seu novo Centro de Distribuição. O espaço traz mais eficiência e agilidade operacional e reduz em 50% o prazo de entrega das soluções tecnológicas para as regiões Sul e Sudeste do País. Dessa forma, a empresa aprimora a prestação de seus serviços e reforça a sua forte presença logística, uma vez que conta também com Centros de Distribuição em Barueri, SP, Serra, ES, Shenzhen, China, e Miami, Estados Unidos, e mais de 15 fabricantes de tecnologia parceiros ao redor do mundo.

“O projeto de expansão foi pensado para oferecer melhor experiência aos nossos clientes e parceiros e ganhar velocidade no tempo de entrega. Atualmente, 60% do nosso negócio provém de mercadorias importadas da China. Com o novo CD, conseguiremos reduzir em 15 dias o prazo na importação e focar também no atendimento de projetos e demandas para privilegiar inicialmente mercados considerados estratégicos, como os das regiões Sul e Sudeste”, destaca Daniela Moraes, diretora de Operações da Agora Tecnologia. Ela também lembra que o mercado de distribuição demanda agilidade no atendimento ao cliente, ao mesmo tempo tendo que atuar com um estoque reduzido e sem rupturas de fornecimento, controlando custos logísticos, que é um fator chave para o sucesso do negócio.

Daniela também informa que operam sempre em parceria com as áreas de negócios e realizam diversos estudos com o objetivo de aumentar a agilidade e a flexibilidade na distribuição de produtos. “Identificamos a necessidade de proporcionar mais velocidade no prazo de entrega de soluções nas regiões Sul e Sudeste para os nossos clientes. Diante desse cenário, a empresa começou a operar o seu novo CD em junho deste ano, oferecendo soluções de conectividade para o mercado de ISP’s (Provedores de Internet). Mas a expectativa é ampliar a atuação e atender outras linhas até o fim deste ano.”  Para escolher a localidade da nova unidade, a Agora Tecnologia se orientou na agilidade e na eficiência dos portos de Santa Catarina, com posicionamento estratégico entre o Sul e o Sudeste, incentivos fiscais e infraestrutura logística bem desenvolvida, com rodovias e aeroportos próximos que facilitam o escoamento e a distribuição eficiente dos equipamentos e produtos.  A abertura do espaço é também resultado de uma parceria firmada com uma empresa especializada em soluções logísticas. Inicialmente, a operação ocupará 500 posições-paletes, com possibilidade de expansão, uma vez que o espaço possui 25 mil metros quadrados. “Nosso parceiro possui uma estrutura que conta com tecnologia e automações em todas as etapas do processo operacional e, como os dados são integrados, nos permite acompanhar on-line e real time. Além de tornar a visibilidade operacional eficiente, promove segurança e precisão no acompanhamento.” Além disso, a Agora Tecnologia garante que será mantido o tempo de expedição praticado pela empresa. Dessa forma, todos os produtos que chegam no CD até as 14h são expedidos no mesmo dia.  A diretora de Operações termina destacando que as tendências na gestão de estoque estão fundamentadas em análise avançada de dados, por meio da inteligência artificial e machine learning, prevendo a demanda por eficiência, com mais precisão e rapidez, otimizando os estoques e gerando eficiência operacional com a utilização de processos automatizados e robotização. “Diante desse cenário, os Centros de Distribuição precisam fazer investimentos em tecnologia que contribuam com essas necessidades, para que ganhem papel fundamental na estratégia do negócio.”

Fibracem deve investir R$ 1,8 milhão na ampliação de seu Centro de Distribuição em Pinhais, PR

A Fibracem, indústria brasileira especializada no setor de comunicação óptica, quer avançar ainda mais no mercado nacional de telecomunicações. Para isso, a marca, que hoje é reconhecida como um dos principais players do setor, está investindo cerca de R$ 1,8 milhão no projeto de ampliação do seu Centro de Distribuição localizado em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, PR. Este CD atende clientes localizados na região Sul, Sudeste, parte do Centro-Oeste e outros países da América Latina.

De acordo com o COO da companhia, Eryck El-Jaick, a ampliação deve gerar um aumento do ambiente da empresa voltado para armazenagem e expedição de produtos. “Vamos expandir o galpão em aproximadamente 30%, passando de 6.000 m² para cerca de 8.000 m². Estruturas metálicas serão adequadas ao novo endereçamento de curvas ABC dos canais comerciais e novos endereçamentos de estoques por família produtiva. Teremos investimentos em empilhadeira elétrica (Hyster) e paleteiras elétricas e manuais. A ideia é reduzir ao máximo a quantidade de trabalhos e elementos de desperdícios e controles manuais e ter de maneira eficiente toda a sistemática de forma digital. Nossa escolha foi o WMS TOTVS. Além disto, a instalação também foi pensada de modo que a redução de consumo de energia ocorra através de telhas translucidas e a abertura de janelas para irradiação solar indireta, promovendo, também, maior bem-estar aos colaboradores diretos e indiretos.

Segundo o executivo, o crescimento de 15% na produção industrial da empresa, vinculado diretamente ao portfólio de produtos para o mercado corporativo e de data center, deve promover, inclusive, um aumento na demanda dos setores de logística do CD em Pinhais, o que consequentemente deve acarretar em mais geração de empregos. Eryck destaca que a Fibracem tem trabalhado em projetos mais robustos e estruturados para o mercado corporativo e de data center “e isso nos fez entender que, consequentemente, seria fundamental termos um espaço ainda maior no Centro de Distribuição, justamente para acomodar o armazenamento desses produtos que são considerados de maior porte, até a entrega final para o cliente. Por isso, a ampliação desse Centro de Distribuição deve ser vista como um reflexo positivo das perspectivas da companhia para os próximos meses, mas também para o desenvolvimento da sociedade e da economia local”, celebra Eryck.

Ele também fala que a expectativa é que, com o Centro de Distribuição em Pinhais de excelência, o fator entrega de produtos e equipamentos – principalmente os fabricados pela unidade fabril também em Pinhais – possa ganhar muito mais celeridade. Ou seja, os clientes receberão os produtos mais rápido.

Escassez de espaços – Os espaços e disponibilidades de grandes terrenos de atuação industrial e logística estão escassos em Pinhais. Com isso, o foco da Fibracem se restringiu ao built-to-suit, entendendo que toda grande adequação é somada a repensar processos internos e avaliação de novas homologações e indicadores dos parceiros logísticos/transportadoras. “Os processos internos em grande escala e com personalizações comerciais tiveram nosso maior foco motriz, com o intuito de evitar cada vez mais erros com os pedidos e controles de estoques duvidosos que representam aumento dos custos (inventário duvidoso), retrabalho e atraso nas entregas. “

Falando sobre as tendências atuais na gestão de estoque e como elas afetam a necessidade de Centros de Distribuição, Eryck diz que repensar as tendências tem como foco pesquisar as necessidades e o “plus” esperado por cada canal comercial. “Em nossa pesquisa de satisfação foram abordadas questões para que consigamos entender que atualmente é esperada uma quantidade maior de disponibilidade de produtos e que a logística tem papel importante nestas movimentações, com melhores sistemas de armazenagens de insumos (endereçamentos mais eficazes) para um abastecimento industrial ágil, incorporando inteligência artificial para interpretação do mix de pedido de cada cliente e, com isso, obter o próximo passo do pedido seguinte. Há também a questão da logística reversa embasada em critérios ambientes e de suporte ao cliente. Em nossos planos estão a rastreabilidade e o monitoramento de cargas, entendendo que o cliente considera estar ciente e ter conhecimento preciso de seu produto em cada etapa (produção, expedição, transporte/movimentação e entrega) sem a necessidade de solicitar devidas informações. Entendemos que a logística deixa de ser área suporte e passa a creditar a eficiência no valor agregado do produto.”

Centro de Distribuição Avançado no Rio de Janeiro, RJ, é a novidade da Moove

A Moove – companhia parte do Grupo Cosan, especialista em soluções e aplicações de lubrificação e óleos básicos, com origem brasileira e presença global em 11 países na América do Sul, América do Norte e Europa – dá uma evolução importante em sua operação no Brasil com a inauguração de um Centro de Distribuição Avançado no Rio de Janeiro. O novo CDA está localizado no bairro Cordovil, na Zona Norte. É uma região estratégica para acesso e escoamento dos volumes. Além disso, o local foi pensado estrategicamente pela proximidade com a operação da Ilha do Governador. É um local de excelente infraestrutura logística e que conta com serviço de segurança patrimonial.

Uma das maiores produtoras e distribuidoras de lubrificantes e óleos básicos do Brasil, a companhia possui um terminal na Ilha do Governador, construído em 1896. A operação conta com píer próprio e grande capacidade de tancagem e produção. O novo Centro de Distribuição irá contribuir para a expansão das operações de forma consistente nos países em que atua na América do Sul.

Com isso, a companhia passa a obter diversos ganhos de eficiência em armazenagem, estoque e distribuição. “O Centro de Distribuição é um novo ativo estratégico da Moove, importante para aprimorar ainda mais o nível de serviço, que é uma das nossas prioridades. Com ele, alavancamos também nossa produção e capacidade de armazenamento e trazemos maior flexibilidade e produtividade à operação”, afirma Gerson Francisco, vice-presidente da América do Sul da Moove.

José Carlos Ferraz, gerente de Logística da Moove, por sua vez, lembra que o principal motivador para avançar para o novo Centro de Distribuição Avançado foi o foco em melhorar, consistentemente, o nível de serviço. “Acreditamos que com uma estrutura maior e fortemente preparada para uma operação logística robusta, conseguiremos atingir níveis maiores de eficiência e produtividade. Teremos também muitas melhorias na operação da Ilha do Governador. Nossa capacidade de estoque para insumos de produção vai aumentar consideravelmente. Esse movimento logístico garante melhores condições para atender a demanda, alocar recursos e aumentar a nossa eficiência”, completa Gerson.

Ferraz destaca que este novo CDA, assim como em toda a operação da Moove a nível global, está alinhada aos princípios EESG da companhia. “No mais, utilizamos estrutura portapaletes, que permite movimentos eficientes e únicos. Contamos com os melhores equipamentos elétricos do mercado. E já implementamos o novo CDA utilizando o sistema Warehouse Management System (WMS de ponta) de classificação GARTNER. Um sistema de gerenciamento que, por meio de um software, agiliza e aprimora o fluxo de armazenagem como um todo para otimizar a gestão de estoque da empresa.”

A Moove vem apresentando um forte crescimento ao longo dos anos, combinando expansão de volume e melhoria do mix de produtos vendidos em todos os mercados. A companhia vem intensificando os investimentos nas operações visando alcançar melhores patamares de eficiência e rentabilidade no longo prazo. “Entendemos que a logística é um elemento chave para o negócio e o novo CDA, no Rio de Janeiro, está de acordo com as estratégias de crescimento sustentável da companhia”, pontua o gerente de Logística, completando: “com mais eficiência e maior capacidade de escoamento, ganhamos em performance e lead time, e podemos oferecer um serviço ainda melhor aos clientes Moove”.

GTEX inaugura Centro de Distribuição e projeta nova fábrica em Guarulhos, SP

A GTEX, empresa 100% brasileira e um dos principais fabricantes de produtos de higiene e limpeza do país, inaugurou o seu Centro de Distribuição e projeta uma nova fábrica, que será concluída em 2025. O novo espaço está localizado no município de Guarulhos, SP, e já conta com mais de 500 colaboradores. O local foi escolhido porque apresenta ótima infraestrutura urbana, excelente área total para construção da futura nova fábrica, localização privilegiada próxima à Grande São Paulo e estradas com acesso facilitado para escoamento das linhas de produtos para todos os pontos do país.

O investimento total para a implantação do CD gira em torno de R$ 60 milhões e faz parte do plano estratégico da companhia para os próximos anos, que prevê o aumento da capacidade de produção, armazenamento e distribuição das suas linhas de produtos no mercado brasileiro.

Além disso, a concretização do projeto visa assegurar a melhoria dos serviços e atendimento da companhia, que está presente em mais de 50 mil pontos de venda em todo o país e é responsável pelas marcas Urca, Baby Soft, UFE, Ruth Care, Amazon, Hiper Clean, Espumil e Classic. Os produtos da GTEX estão presentes em cerca de 50% dos lares brasileiros e têm foco nas classes B, C e D, que representam 92% da população do país, equivalente a 196 milhões de habitantes.

Talita Santos, CEO da GTEX, conta que os principais motivos que levaram a projetar, construir e finalizar a instalação do novo CD já estavam previstos no planejamento estratégico da companhia. “Era, portanto, um movimento que já vinha sendo desenhado nos últimos anos por nós, a fim de otimizar nossas entregas e, mais do que isso, aumentarmos, praticamente triplicando nossa capacidade produtiva, com a instalação de nosso CD em Guarulhos. Ou seja, unificamos, juntamos forças e facilitamos muito o escoamento de nossas mercadorias, que são produzidas e saem de um só ponto geográfico. Não posso esquecer de mencionar os benefícios, como o maior conforto aos caminhoneiros, que conseguem agora retirar nossas diversas soluções de forma simplificada, num só local. Antes, nossas entregas aos supermercadistas, varejistas e consumidores finais demoravam muito mais, pois tinham de ser retiradas em Suzano e Guarulhos, em São Paulo, além de Joinville, SC, para serem embalados e enviados. Resumindo, eram muitos pontos de contato a cobrir e agora unificamos tudo, oferecendo ainda muito mais conforto, baias de descanso, alimentação no local para os transportadores de carga e estacionamento mais amplo para os movimentos de carga e descarga – e de descanso dos motoristas.”

Maior capacidade de armazenamento e entrega – O novo CD da GTEX iniciou suas operações em agosto desse ano e possui mais de 40.000 m² de área construída. Sua capacidade de armazenamento aumentou, passando de 9.300 para 15.300 posições-paletes PBR, o que representa um crescimento de 60% e é suficiente para armazenar aproximadamente 918 mil caixas de produtos já finalizados.

O espaço para carga e descarga saltou de 16 para 26 docas, capacidade 63% superior à anterior. Outro destaque é que se trata de uma operação 24 X 7, possibilitando uma melhoria significativa no sistema de logística da companhia, com a redução do tempo de espera para o carregamento dos caminhões.

Para o novo CD foram adquiridas estruturas portapaletes, junto à Bertolini. Com relação aos equipamentos de movimentação, há, entre empilhadeiras retráteis e transpaleteiras, 20 equipamentos, que fazem toda a movimentação de paletes do CD. Esses equipamentos são todos da Stihl.

“Também fizemos a reposição dos equipamentos com bateria de chumbo por bateria de lítio, o que trouxe diversas vantagens: primeiro, não há mais necessidade de troca do equipamento na máquina, já que a bateria é carregada diretamente na máquina; segundo, não há necessidade também de carregamento 100%, já que com cada carga de 100% a máquina trabalha de 6 a 8 horas ininterruptamente; e o carregamento é feito em duas horas.”

A empresa trabalha com o sistema SISDEP, da Nemag, onde é feita toda a gestão, a fim de saber onde está armazenado cada palete. Assim, fica tudo registrado no sistema, parametrizado, para que seja possível, inclusive, fazer o FIFO (First in/First out) deste estoque.

“Por fim, agora estamos em fase de implementação dos coletores de dados para que se reduza também o número de papéis circulando nas mãos dos operadores de empilhadeiras e separadores, de modo que eles recebam as demandas diretamente no coletor de dados, para seguirem com a separação ou mesmo com o recebimento e estoque da mercadoria.”

Talita também diz que a concretização deste projeto visa assegurar a melhoria dos serviços e atendimento da companhia. “Triplicaremos nossa capacidade de produção e reduziremos significativamente o tempo de nossas entregas aos comerciantes de nossos produtos e aos consumidores finais. Uma operação que podia levar até 5 dias úteis de entrega, por exemplo, por conta das distâncias geográficas de nossas fábricas, agora será resolvida em 2 dias úteis, por exemplo. Os clientes receberão nossos produtos com maior agilidade e rapidez e as gôndolas serão repostas com uma eficiência muito maior.”

Emergent Cold LatAm expande rede no Brasil com aquisição de CDs em São Paulo e no Rio de Janeiro

No mês de setembro, a Emergent Cold LatAm – o operador de logística e armazenamento refrigerado com o crescimento mais rápido na América Latina – anunciou a aquisição de grandes Centros de Distribuição em São Paulo e no Rio de Janeiro, especificamente nos municípios de Guarulhos e Duque de Caxias. As escolhas foram estratégicas, pois estamos falando das regiões metropolitanas das duas maiores cidades brasileiras. “É importante estar presente nos maiores mercados consumidores do país, igualmente relevantes para a logística de alimentos”, diz Evandro Calanca, diretor-geral para o Cone Sul na Emergent Cold LatAm.

No Rio de Janeiro, são 45.000 metros quadrados distribuídos em dois armazéns com capacidade para aproximadamente 27.000 paletes.

Em São Paulo, também são dois armazéns que ocupam uma área de aproximadamente 51.000 metros quadrados. Um deles já está atuando com uma operação de tripla temperatura dedicada à Martin Brower. O segundo está em construção, com previsão de entrega em 2024 e capacidade para 27.500 paletes de armazenamento a frio, juntamente com serviços de valor agregado para novos clientes na cadeia de fornecimento de alimentos. A construção está situada dentro de um parque logístico que está sendo desenvolvido por afiliadas da Brookfield. E está próximo do aeroporto de Guarulhos e conectado à Via Dutra, que é uma área-chave para a distribuição em São Paulo e em outras cidades importantes ao Norte, como o Rio de Janeiro.

Somente a aquisição em São Paulo representou um aumento de pelo menos 20% na capacidade de armazenamento da Emergent Cold LatAm no Brasil. O principal benefício para os clientes é que eles passam a contar com qualidade de serviços e estruturas modernas de armazenamento de alimentos a temperatura controlada nas maiores cidades brasileiras. “São Paulo é o maior e mais importante mercado de logística de alimentos do Brasil, com uma escassez de infraestrutura refrigerada nova e moderna. Estivemos ativamente buscando adicionar São Paulo à nossa rede de armazenamento a frio desde o lançamento de nossas operações no Brasil, no final de 2021. Estou feliz em realizar esse investimento estratégico na região de São Paulo e acredito que seja o primeiro de outros que estão por vir”, diz Calanca.

A empresa opera no Brasil com Centros de Distribuição em São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro. E, atualmente, opera mais de 60 instalações de armazenamento a frio distribuídas em 11 países na América Latina, além de novos armazéns estarem em construção.

Reforçando logística nacional, Fumacense Alimentos conta com Centro de Distribuição em Guarulhos, SP

 Com o intuito de reforçar sua logística nacional, a Fumacense Alimentos – referência nacional na produção de arroz e produtos feitos à base desse cereal, com as marcas Kiarroz, RisoVita e Kifeijão, além da Campeiro, Vilarroz e da linha Boby, voltada para alimentação de animais – passa a contar com o suporte de um Centro de Distribuição em Guarulhos, SP. O foco de atuação no espaço será para os produtos da RisoVita, dado que a maior parcela do público consumidor dos produtos da marca se encontra no Sudeste do país.

A decisão em investir na terceirização do serviço se deu por conta da necessidade de agilizar o prazo de entrega para a localidade, fator que impactará diretamente na competitividade da marca no mercado. Ao descentralizar o estoque da matriz, localizada em Morro da Fumaça, SC, a empresa deixa de operar com fretes fracionados e diminuirá consideravelmente o lead time entre receber o pedido e levá-lo até o destinatário.

Por passar a contar com o Centro de Distribuição no estado paulista, conforme conta o gerente de logística, Anderson Malisky, o prazo de entrega, que antes era de sete dias, passa a ser reduzido para, no máximo, três. “No caso de clientes instalados na capital e Região Metropolitana, no dia seguinte ao pedido o produto já estará disponível, enquanto para um raio de até 200 km, o transporte será realizado em 48h. Por fim, a Baixada Santista, Litoral Norte e demais cidades com uma distância superior a 200 km do CD ficam com o limite maior, de 72h”, explica Malisky.

Escolha do CD – Até chegar à definição do Operador Logístico, a indústria cerealista realizou uma pesquisa e análise minuciosa, com visitações in loco para avaliar aquele que mais se encaixava com as políticas de qualidade elencadas pelo negócio. Por mais que o CD esteja sendo abastecido desde meados de maio e tenha iniciado as operações em junho, a prospecção iniciou em novembro do ano passado.

“O nosso produto é de qualidade e, ainda, atende uma demanda latente de determinado nicho de mercado. Com a chegada do CD, avalio que estamos mais próximos do centro do consumidor e, também, teremos uma melhoria significativa no serviço. A junção desses dois pontos, com toda certeza, favorecerá as negociações”, destaca o gerente de logística.

A conciliação racional da melhoria do nível de serviço de entrega com a manutenção e/ou redução do custo operacional são, com certeza, os principais desafios na escolha do local para o início de uma operação por meio de um CD. “Em nosso caso, optamos pela operação totalmente terceirizada, desde o momento em que entregamos os produtos para armazenagem no CD. Dessa maneira, como critério para a definição do parceiro logístico, buscamos um que já atuasse em clientes de mesmo perfil ou similar àqueles que buscam e consomem os nossos produtos. Nosso objetivo é que, por meio do embarque compartilhado com outros players, possamos, de fato, otimizar o custo logístico e expedir no menor prazo possível. O que, consequentemente, melhorará prazo de entrega e a satisfação de nossos clientes.”

Estoque e manuseio adequados – Mesmo com o estoque fora da matriz, o cuidado com o armazenamento não será deixado de lado. Além do Operador Logístico possuir um controle atualizado dos pedidos, o layout e a estrutura são adequados para estocarem os alimentos produzidos pela marca RisoVita.

Atualmente, a indústria catarinense possui 50 posições-palete no Operador Logístico, volume equivalente a 70 mil litros ou quilos. A quantidade foi escolhida de modo que o giro seja maior, visando a otimização de custo. No entanto, caso esteja em uma frequência muito elevada, tem-se a possibilidade de aumentar a área contratada. “A expectativa é grande, tanto nossa quanto dos representantes de vendas. Com o estoque avançando e próximo ao maior centro consumidor, nós, como empresa, proporcionaremos um nível serviço logístico mais eficiente e eficaz para a satisfação de nossos clientes”, finaliza Malisky.

Grupo HEINEKEN tem novo Centro de Distribuição em São Paulo, SP

O Grupo Heineken acaba de anunciar a inauguração de um Centro de Distribuição, que chega à região de Osasco, São Paulo, no bairro Presidente Altino, para o volume de distribuição na região metropolitana de São Paulo. A nova unidade vai favorecer o plano de expansão da Heineken em Osasco e entorno.

A escolha do local se deu de forma estratégica, uma vez que o bairro tem fácil acesso à região metropolitana de São Paulo. “Esta nova operação permite um redesenho da malha de atendimento entre quatro operações, somando-se às operações de Guarulhos, Sacomã e Embu das Artes para abastecer com mais agilidade 38 municípios próximos. Sem dúvida, é um passo enorme que estamos dando para ampliar nosso nível de atendimento aos clientes”, explica Bruno Ibargoyen, diretor Regional de Vendas do Grupo HEINEKEN.

A localização de um Centro de Distribuição oferece vantagens significativas para a eficiência da cadeia de suprimentos, aumentando a vazão das fábricas e o contato cada vez mais próximo com clientes. “Imagine, no nosso caso, uma operação como a de chope, que necessita de condições especiais de resfriamento e transporte. É preciso levar em conta desafios como trânsito, temperatura, tempo, entre uma série de condições desafiadoras de entrega, sem perder de vista a conservação adequada do produto e sua qualidade. Isso só é possível com uma logística adequada, que começa na escolha do local onde serão armazenados os nossos produtos.”

O CD de Osasco complementa um ambicioso plano de crescimento para os próximos anos. A companhia prevê um aumento de 53% na distribuição de seus produtos na região em três anos. “Por isso, entendemos que era a hora de ampliar nossa estrutura logística atual para suportar essa demanda. Com essa nova instalação atingimos o marco de 31 CDAs próprios em operação, e temos ainda mais de 80 distribuidores exclusivos, além de parceria com o sistema de distribuição da Coca-Cola. Temos uma estimativa de aumentar em 30% nossa capacidade de armazenagem”, informa Ibargoyen.

Capacidade – O novo Centro de Distribuição da empresa tem um galpão de aproximadamente 8.000 m², com capacidade para armazenagem de mais de 60 mil hectolitros mensais. Na operação, a estimativa é que cerca de 180 colaboradores sejam movimentados nas áreas de vendas e distribuição e cerca de 30 novos empregos sejam gerados para as áreas de gestão e administrativo do CDA. A operação também será equipada com uma estrutura para o abastecimento de chope, com instalações de armazenamento refrigerado e logística específica para atender grandes clientes da região.

“O CDA de Osasco é um dos mais modernos e sustentáveis da companhia no Brasil, isso porque houve um alto em investimento em instalações modernas, que aproveitem ao máximo o potencial de utilização de energia renovável, em linha com o nosso compromisso de neutralizar a emissão de carbono em toda a nossa cadeia de valor nos próximos anos. Além da utilização de energia fotovoltaica, implementamos um sistema de reuso de água projetado para coletar, tratar e reutilizar a água de forma eficiente, reduzindo o consumo de água limpa e minimizando seu desperdício. Também estamos fazendo uma transição significativa para equipamentos elétricos, visando tornar nossa operação mais sustentável. Iniciamos a operação com uma frota de 60% de caminhões elétricos e empilhadeiras, que reduzem o impacto ambiental da nossa distribuição e proporcionam mais conforto e segurança aos colaboradores. A meta é ampliar essa frota para toda a operação nos próximos anos”, explica o diretor Regional de Vendas.

O novo CD conta, ainda, com tecnologias avançadas de automação em diversos aspectos, com destaque para a automação de carregamento, que otimiza o processo de carregamento de produtos em veículos de transporte e melhora a eficiência operacional. Ela também é aplicada à gestão de inventário, no planejamento de rotas de transporte e na coleta de dados operacionais em tempo real, o que permite uma tomada de decisão mais ágil e eficaz, contribuindo para a melhoria contínua e redução significativa de erros humanos, garantindo que a distribuição ocorra com precisão e segurança.

Nada de CD: Multilog inaugura armazém geral químico em Itajaí, SC

A Multilog, uma das maiores operadoras de logística integrada do Brasil, acaba de inaugurar o seu Armazém Geral Químico (AGQ) de Itajaí, SC, considerado o mais completo operado por uma empresa logística no País, e que segue os mais rigorosos padrões de segurança e de sustentabilidade ambiental do setor. O empreendimento, no qual foram investidos R$ 50 milhões, é parte da estratégia de crescimento da empresa, que inclui reforçar suas capacidades em setores de crescimento acelerado. As novas instalações estão em uma região que já abriga outras instalações da Multilog e estrategicamente localizadas no Sul no Brasil, com fácil acesso à BR 101.

Projetado para atender as demandas de armazenagem e logística de petroquímicas, agroquímicas, farmacêuticas e demais empresas do segmento químico, o AGQ possui a mais alta classificação aplicável a um depósito de químicos, sendo habilitado para a manipulação, armazenamento e distribuição de líquidos, gases inflamáveis ou combustíveis, comenta Alexandre Heitmann, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Multilog.

Ele também destaca que faz parte da estratégia de crescimento da Multilog reforçar sua capacidade de atuação e de armazenamento em setores em que se registra crescimento acelerado e carência de estruturas especializadas, como é o caso do setor Químico. “Por isso, resolvemos investir no novo Armazém Geral Químico. E estamos entregando ao mercado um armazém totalmente preparado para atender a demanda do setor Químico, que busca, cada vez mais, soluções de logística integrada dentro dos mais altos padrões de segurança e sustentabilidade.”

Um dos diferenciais oferecidos pelo novo AGQ da Multilog é a capacidade de armazenamento compartimentado de cargas inflamáveis, com equipamentos blindados (luminárias, cabos e equipamentos elétricos). Além de prevenir a incompatibilidade entre cargas químicas diversas, a compartimentação contribui para minimizar os impactos no escalonamento de eventuais sinistros.

O novo armazém químico da Multilog possui sistemas de contenção para derramamento de produtos químicos e de combate a incêndio de ação que atuam de forma autônoma do modelo Fire Dos Kidde, que age com a aplicação de espuma. Conta ainda com sistema de sprinklers e alarmes de detecção de fumaça por infravermelho e por temperatura.

A capacidade total é de 10.000 posições no armazém e no pátio, de 240 TEUs. A área total é de 9.000 m² para químicos em geral e de 2.000 m² para produtos inflamáveis. O novo AGQ está localizado em um terreno de 40.600 m². De área construída, possui 18.000 m², e de área de pátio, 10.200 m². A área IMO é de 6.200 m². Ele pode receber cargas de sete das nove classes de risco, incluindo gases, líquidos e sólidos inflamáveis, matérias sujeitas à inflamação espontânea e aquelas que, em contato com a água, liberam gases inflamáveis. Adicionalmente, pode receber substâncias oxidantes, tóxicas, corrosivas e peróxidos orgânicos, além de outros artigos perigosos.

A operação do novo AGQ da Multilog em Itajaí está amparada por licenças ambientais junto ao INIS (Instituto Itajaí Sustentável), IBAMA, Corpo de Bombeiros na categoria M2, e demais licenças para químicos controlados pelo Exército e pelas Polícias Civil e Federal.

Sustentabilidade – Em termos de sustentabilidade ambiental, o novo armazém geral químico da Multilog conta com sistema de captação de água da chuva com 80 mil litros de capacidade, para utilização em banheiros e jardins. Telhas translucidas priorizam a iluminação natural.

Além disso, possui uma ETE (Estação de Tratamento de Efluentes) e sete poços piezométricos de monitoramento, para o controle da qualidade das águas subterrâneas.

O complexo conta ainda com uma central para o recebimento de resíduos, desde reciclados até contaminados, e para o atendimento de empresas parceiras licenciadas e contratadas para a destinação final. Em caso de sinistro, todo o resíduo é direcionado ao sistema de contenção.

Uma equipe dedicada e especializada formada por farmacêuticos, químicos, técnicos de segurança do trabalho e bombeiro civil participa da operação do novo armazém. Nesta unidade, a Multilog utiliza um software de controle e monitoramento de requisitos legais, para garantir o atendimento à legislação aplicável e às regras de compliance, bem como para a gestão das licenças necessárias.

Infracommerce otimiza operação para ganhar eficiência em Centros de Distribuição verticalizados

A Infracommerce, considerada líder e pioneira em full commerce no Brasil, reestruturou seu Centro de Distribuição no município de Serra, ES – local que oferece benefício fiscal e está próximo ao Porto de Vitória, o que facilita o acesso aos produtos recebidos em contêiner.

Para ganhar eficiência e agilidade logística, a companhia apostou na consolidação de dois galpões em um único espaço estrategicamente verticalizado, praticamente sem perder a área operacional. Anteriormente, a Infracommerce utilizava dois galpões distintos, totalizando uma área de 4 mil metros quadrados. Com a reestruturação, seguindo suas diretrizes em busca de eficiência e agilidade, a empresa concentrou seus esforços em aprimorar um dos CDs e investiu em um espaço de quatro pisos, com 3,6 mil metros quadrados. Desta forma, consegue uma otimização no tempo de picking de produtos, agilizando a operação. Marcelo Masao, diretor de Logística da empresa, conta que o CD opera com produtos de pequeno volume, vestuário e calçados e permite uma ocupação mais otimizada – mais produtos por palete. “Também fizemos a composição de mezaninos para aproveitar o pé direito do galpão. E temos planejada a automação com WMS utilizando coletor com radiofrequência, funcionalidade de convocação ativa e envio direto para o coletor.”

Ao unificar os dois galpões, a companhia aposta na agilidade no processamento de pedidos, com o objetivo de acelerar as entregas e reduzir os custos operacionais. Além disso, a verticalização do espaço permite um melhor aproveitamento da área disponível, otimizando o fluxo de mercadorias e garantindo uma operação mais sustentável. “A Infracommerce está apostando cada vez mais em processos otimizados e inteligentes. A otimização do nosso CD em Serra é uma demonstração dessa nova fase. Com isso, mantemos nosso compromisso em aprimorar constantemente nossas operações e, ao fim do dia, entregar um serviço de excelência aos nossos parceiros e seus consumidores finais”, comenta João Paulo Amadio, diretor comercial na Infracommerce. O diretor de logística finaliza apontando os benefícios específicos para os clientes: “Menor prazo de entrega para o consumidor final, melhorando a experiência. Para o cliente corporativo, tanto B2C e B2B, temos os benefícios fiscais”.

Visando expansão, Sodimac instala novo Centro de Distribuição em Guarulhos, SP

A Sodimac avança em sua estratégia de expansão e crescimento no Brasil. A varejista, que é líder do setor de materiais para construção, reforma e decoração na América Latina, e conta com 54 lojas no país com as bandeiras Sodimac Homecenter e Sodimac Dicico, acaba de inaugurar um Centro de Distribuição no município de Guarulhos, no bairro Cumbica, na região metropolitana de São Paulo.

O novo empreendimento traz maior capacidade produtiva, eficiência operacional e nível de serviço para as lojas e, principalmente, para os clientes. O foco é atender as demandas de todos os canais de venda e distribuição da companhia, suportando 100% das operações da Sodimac Brasil, já que a capacidade de armazenagem é 80% maior do que a do antigo Centro de Distribuição, localizado no mesmo bairro.

Aliás, o local fica em um ponto estratégico, a cerca de 20 km da capital paulista, com fácil acesso às rodovias Dutra e Ayrton Senna. Assim, é possível ter uma redução de tempo na cadeia de abastecimento, pensando nos custos da puxada da Indústria, além do abastecimento das lojas e atendimento aos clientes, já que o digital da Sodimac, além do Sudeste, alcança as regiões Sul e Nordeste do país.

Instalações – O novo CD tem 51.000 m²  de área construída, sendo 46.000 m² de área de armazenagem, e 12 metros de altura, além de 28.500 posições para armazenamento e 103 docas entre recebimento e expedição. Trata-se de um prédio que foi construído especificamente para atender às características e particularidades do modelo operacional da empresa. Foca em atendimento ao consumidor final e as 54 lojas físicas, além do digital. Por isso, a operação funciona em três turnos e está preparada para sustentar o crescimento da Sodimac Brasil nos próximos anos.

A estrutura conta com amplo espaço de armazenagem e picking, docas com niveladoras e também no mesmo nível do solo, que atende à necessidade de cada segmento de produto. Possui, ainda, portapaletes de 12 metros de altura, iluminação natural e empilhadeiras com baterias de lítio, além de um amplo estacionamento com estação de recarga para veículos elétricos. Há, também, um mezanino com escritórios, refeitório, auditório, salas para descanso e lazer para os colaboradores, além de salas de espera com todo o conforto aos clientes, enquanto aguardam seus produtos, e um ambiente seguro para os prestadores de serviços. Tudo isso para atender com segurança e conforto às mais de 530 pessoas que acessam diariamente o Centro de Distribuição.

“O novo CD oferece uma estrutura dedicada aos clientes que optam pela retirada de seus produtos em nossa operação. Conta com uma equipe muito qualificada para a prestação do atendimento, desde a chegada até à saída. Oferece vagas cobertas para os veículos e uma sala de espera muito confortável para os clientes enquanto aguardam a liberação de seus produtos. E há um time com o compromisso de atender o cliente cada vez mais rápido e gerar uma boa experiência na sua jornada de compra por esse canal, assim como os clientes que são atendidos pelo home delivery”, explica Gerson Barros, diretor executivo de Supply e Logística da Sodimac Brasil.

Por outro lado, a Sodimac Brasil está trabalhando em duas frentes no desenvolvimento interno de seus sistemas e operação, via radiofrequência, além de parcerias com consultoria e logtechs com expertise e know-how em inovação e produtividade. “Estamos seguros de que essas ações irão nos projetar a um novo patamar”, celebra o diretor executivo de Supply e Logística da Sodimac Brasil.

Impactos ambientais – O novo Centro de Distribuição foi projetado pensando na redução de impactos ambientais. “Contamos com um menor gasto de energia através de telhas translúcidas, que trazem iluminação natural. Além disso, fomentamos a utilização de veículos elétricos e o nosso estacionamento conta com estação de recarga. Com o novo Centro de Distribuição, iniciamos a substituição do nosso parque de empilhadeiras, adicionando empilhadeira com baterias de lítio, e também temos uma estação de tratamento de água para reuso.”

Barros também salienta que existem duas principais razões para a idealização desse projeto do novo CD que se resumem da seguinte forma: este investimento mostra que a Sodimac Brasil, em um momento econômico muito difícil no varejo brasileiro, mantém firme o seu propósito de crescimento e acredita fortemente na expansão em nosso país; já existia uma operação logística da Sodimac na cidade de Guarulhos e a empresa entende que, do ponto de vista estratégico e logístico, Guarulhos está em uma região que oferece um raio médio interessante, quando se olha para a concentração geográfica das lojas no Estado de São Paulo, principalmente, na capital e Grande SP.

Viveo investe R$2,3 milhões em ampliação de Centro de Distribuição em Catalão, GO

A Viveo, ecossistema que reúne empresas especialistas que atuam desde a fabricação de produtos e distribuição de materiais e medicamentos até a gestão de estoque e serviços para seus clientes e consumidores finais, inaugurou uma nova estrutura do Centro de Distribuição em Catalão, GO. Para isso, investiu cerca de R$ 2,3 milhões na reforma e ampliação do CD, localizado dentro do Distrito Industrial. A Viveo tinha uma atuação menor em Catalão e esse investimento foi essencial pelo potencial logístico da cidade para dar mais suporte nas entregas de materiais e medicamentos para a região.

Em uma estrutura de 5.900 mil metros quadrados, o local tem capacidade de movimentar mais de 150 mil volumes por mês, de produtos que pertencem ao ecossistema e marcas que terceirizam a sua distribuição. A instalação conta com câmaras frigoríficas para acondicionamento de medicamentos termolábeis que precisam estar na faixa de 2 a 8 graus, bem como os de 15 a 25 graus. Além disso, há posições-paletes de 12 metros de altura (6 níveis) em temperatura ambiente controlada em até 30 graus.

“Nesta operação, a Viveo duplicará a capacidade de expedição de mercadorias e conseguirá atender, na metade do tempo, todos os clientes da região de Goiás, triângulo mineiro e Sudoeste de São Paulo”, explica Villeon Jacinto, diretor de Supply Chain da Viveo. Ele completa: o novo investimento faz parte da estratégia da empresa em aumentar a malha logística no país. “Teremos um sistema totalmente automatizado, que nos possibilitará ter uma melhor organização de espaço. Acreditamos que com esse projeto triplicaremos a produtividade/hora de recebimento, separação e expedição de mercadorias, agilizando ainda mais o tempo de entrega aos nossos clientes.”

Ainda segundo Villeon, a companhia vem dedicando esforços para integrar todas as operações adquiridas. Desde 2020, fez 25 aquisições, com investimentos que demandaram mais de R$ 2,0 bilhões. “Com a ampliação dos CDs, a Viveo quer expandir a malha de distribuição, garantindo maior eficiência e melhor nível de serviço.”

Em termos de automação, a empresa realizou investimentos em soluções logísticas, no valor de R$10 milhões, em todos os seus Centros de Distribuição, para implementação do novo sistema de gerenciamento, o Warehouse Management System (WMS). A solução dita o ritmo de trabalho da operação logística, indicando o melhor caminho e o mais rápido para coleta dos produtos.

Na prática, a nova tecnologia, utilizada por meio de wi-fi, auxiliará a Viveo a ter mais controle e confiabilidade de estoque, além de categorizar os produtos, que passarão a ter um código único – ID Lote –, que é uma espécie de CPF, que será validado nos pontos de conferência, antes da finalização das entregas. A tecnologia será instalada e integrada em todos os Centros de Distribuição da companhia, que somam mais de 20, e gerenciará cerca de 95 mil metros quadrados de armazenagem.