No mundo digital em que vivemos, os computadores e a Internet têm sido amplamente utilizados para o processamento de dados e para a troca de mensagens e documentos entre cidadãos, governo e empresas. Acontece que o ladrão também acompanhou a evolução e tornou-se digital. Por isso, as transações eletrônicas necessitam da adoção de mecanismos de segurança capazes de garantir autenticidade, confidencialidade e integridade às informações.
A tecnologia que protege as informações eletrônicas leva o nome de certificação digital. De acordo com Paulo Kulikovsky, vice-presidente de novos negócios da Certisign, empresa emissora e validadora da tecnologia no país, o certificado digital é um documento eletrônico que contém o nome, um número público exclusivo denominado chave pública e muitos outros dados que mostram quem somos para as pessoas e para os sistemas de informação.
“Fazendo uso da criptografia, tecnologia que assegura o sigilo e a autenticidade de informações, além de identificar com segurança pessoas físicas e jurídicas, a certificação garante confiabilidade, privacidade, integridade e inviolabilidade em mensagens e em diversos tipos de transações realizadas via Internet”, diz Kulikovsky.
Ele explica que problemas como fraude, insegurança com processos feitos eletronicamente e roubos de informações levam as corporações a procurarem soluções imediatas. “Possuímos um departamento de consultoria que auxilia as organizações, tanto públicas como privadas, na elaboração de formulações estratégicas na área de certificação digital e segurança da informação. Essa área visa agregar valor aos nossos clientes a partir dos benefícios da certificação digital e do encaixe estratégico dos nossos produtos e serviços em seus processos de negócio e de produção”.
O vice-presidente de novos negócios da Certisign garante que, com o uso da certificação digital, além de conseguir melhorias nos processos eletrônicos, as empresas têm possibilidade de aumentar o número de negócios feitos eletronicamente. “Com a desmaterialização dos processos que, atualmente, ocorrem em papel, reduz-se a burocracia e a quantidade de papel utilizada, garantindo uma maior confiabilidade dos negócios”, conta. Ele ressalta que as empresas ganham também em agilidade e transparência nas transações eletrônicas e na defesa do meio ambiente.
Para migrar para esta tecnologia, Kulikovsky acredita que se faz necessária uma mudança na cultura interna das empresas. “Elas deixarão de usar processos em papel, para entrar em contato com o meio digital, que é totalmente diferente do que estão acostumadas”, diz, para em seguida lembrar que em alguns casos, o uso da certificação digital é obrigatório. “A Receita Federal do Brasil obriga um número pequeno de empresas a utilizarem a certificação digital em alguns processos chaves da instituição, para conseguir segurança, autenticidade e agilidade nos processos eletrônicos, e ainda, melhorar a qualidade do atendimento da Receita”.
A certificação digital será obrigatória para que as companhias transacionem dentro do Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior). De acordo com as regras vigentes da Receita Federal do Brasil (RFB), no Siscomex já é possível fazer os seguintes serviços eletronicamente: cadastrar representantes legais, operar no Sistema Mantra, exportar e importar, gerenciar desempenho e trânsito aduaneiro e internação na Zona Franca de Manaus, entre outros.
Criada há pouco mais de dez anos, a Certisign administra as operações de mais da metade das Autoridades Certificadoras credenciadas na ICP-Brasil e oferece produtos, soluções, serviços especializados e treinamentos que visam reduzir as fraudes digitais e os roubos de identidades em meio eletrônico, possibilitando maior adoção de processos eletrônicos seguros em todos os segmentos de mercado.
Dentre os produtos mais conhecidos estão o e-CPF e o e-CNPJ – documentos que identificam, respectivamente, pessoas e empresas em meios eletrônicos. “Além disto, oferecemos o Certificado Digital SSL – conhecido pelo ‘ícone do cadeado no browser’, que garante aos usuários de um serviço eletrônico (internet banking e comércio eletrônico, principalmente), a conexão segura e a correta identificação do proprietário do site em questão”, completa o vice-presidente de novos negócios da empresa.
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