Cevada, Celulose e Gado são destaques no Porto do Rio Grande

A Superintendência do Porto do Rio Grande já analisou todos os dados referentes aos 11 meses do ano 2016 do complexo portuário. Até novembro mais de 35 milhões de toneladas de cargas passaram pelo porto dando seguimento ao processo de crescimento numérico que acompanhou o ano. A carga geral é o grande destaque impulsionado pelo crescimento da atividade industrial do Rio Grande do Sul.

“Estamos acompanhando os números do complexo e também os dados que chegam do setor produtivo. O Porto nada mais é do que um reflexo da produção do Rio Grande do Sul com destino a exportação. Estamos satisfeitos com o desempenho que estamos obtendo até o momento”, afirma o superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco. Até o mês de novembro de 2016, o crescimento é de 0,5% quando comparado ao mesmo período de 2015 e superior a 3% quando comparado ao consolidado do ano de 2014. O total movimentado de janeiro a novembro foi de 35.753.264 toneladas. A expectativa com a movimentação do mês de dezembro é que ao final do ano tenhamos um fechamento similar ao de 2015, com possibilidade de novo recorde.

A Carga Geral foi o grande destaque das operações portuárias com crescimento de 17,7%, impulsionado pelo movimento de celulose, resultado das expansões da CMPC Celulose Riograndense em Guaíba. Somente desse produto já foram mais de 1,2 milhões de toneladas. Também se destaca nesse segmento o Fumo não manufaturado (350 mil t) e o Frango Congelado (205 mil t). Ao total, a carga geral já movimentou mais de 9,6 milhões de toneladas.

Já nos Graneis Sólidos o destaque é o desembarque de cevada que teve crescimento de 46,9%. O Gado Vivo também é destaque no complexo, principalmente, pelo fato de utilizar o cais público do Porto Novo. No acumulado de 2015 foram apenas nove mil cabeças enquanto no ano atual já são mais de 49 mil com o embarque que ocorreu no último dia 13 de dezembro. “A diversificação das cargas no ano de 2016 mostra que o complexo está apto ao transporte dos mais variados segmentos produzidos. Os grãos sempre serão nosso carro chefe, mas, estamos vendo o crescimento de novos tipos de produtos, com valor agregado, que auxiliam a dinamizar a economia do porto e do Estado”, conclui o superintendente.