A adoção de práticas sustentáveis está se tornando cada vez mais comum nas empresas do mundo todo e já começa a influenciar na decisão dos consumidores na hora de escolher por um produto ou serviço. De acordo com uma pesquisa da Kantar, 63% dos brasileiros optam por empresas que sejam atuantes em ESG. Uma outra pesquisa, da Opinion Box, ainda mostra que 62% dos brasileiros preferem pagar mais caro em um produto caso agrida menos o meio ambiente.
O termo ESG – Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês – surgiu em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial com a proposta de integrar fatores ambientais, sociais e de governança. Apesar de existir há quase 20 anos, a adoção de práticas de ESG é recente, mas já se tornaram parte estratégica para empresas de diferentes setores, sendo base na tomada de decisões financeiras e de investimentos.
A sustentabilidade é um dos pilares do ESG e busca criar e manter condições que permitam suprir as necessidades do presente sem afetar as próximas gerações. A CHEP, empresa global de logística sustentável e soluções para transformar a cadeia de abastecimento, explica em vídeo didático a importância de adoção de práticas sustentáveis para equilibrar o avanço da sociedade e a necessidade de proteção dos recursos naturais, fazendo com que o ser humano coexista em harmonia com a natureza.
A preocupação com o futuro do planeta é real
As mudanças climáticas estão transformando o planeta e tragédias como a catástrofe no Rio Grande do Sul trazem à tona a urgência de discutir e aplicar a sustentabilidade no dia a dia de toda a sociedade. A implementação da economia circular é uma das estratégias que contribuem com a sustentabilidade.
A contaminação do ar, água e solo são os grandes problemas ambientais atualmente. A emissão de gases tóxicos para a atmosfera e a falta de tratamento da água são alguns dos responsáveis. Isso afeta diversos países da América Latina, como Brasil e México. De acordo com o estudo global Ecolab Watermark, 92% dos entrevistados da região dizem que a principal preocupação é quanto ao acesso à água potável. No Brasil, a preocupação é de 88% dos consumidores, enquanto no México chega a 94%.
Após enfrentar uma crise hídrica em 2021, o Brasil teve índices positivos de armazenamento de água no ano passado. Segundo matéria do Jornal Nacional, O Sistema Cantareira, maior reservatório de água do País, registrou o maior nível nos últimos seis anos, passando de 41% em 2022 para 48,5%. Porém, o tema voltou a preocupar a população, já que agora o País enfrenta o problema oposto, no Rio Grande do Sul o excesso de chuvas, gerou alagamentos em todo o Estado, afetando milhões de pessoas, que ficaram inclusive sem acesso a água potável.
Outro dado assolador e que contribui com as enchentes é o desmatamento. Em 2021, de acordo com a plataforma Global Forest Watch, o Brasil liderou o ranking mundial de desmatamento florestal, perdendo 1,5 milhão de hectares. O País ainda possui um terço das florestas tropicais remanescentes do mundo, mas mantém a taxa de perda anual acima de 1 milhão de hectares desde 2016.
É necessário adotar medidas que promovam a sustentabilidade e contribuam positivamente com o ambiente como um todo. O estudo global Ecolab Watermark avaliou que para os brasileiros, as três principais ações que podem ser adotadas são reciclagem (45%), uso de energias renováveis (35%) e redução na emissão de gases de efeito estufa (34%). Já para os mexicanos, a redução do consumo de água vem em primeiro lugar (43%), seguida por reciclagem (42%) e uso de energias renováveis (39%).
A reciclagem é uma medida adotada em comum entre brasileiros e mexicanos, porém ainda está longe de ser uma prática comum da população. De acordo com o Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil de 2020, o País produz 79 milhões de toneladas de lixo anualmente, sendo que cada pessoa descarta, em média, cerca de 380 quilos. Deste montante, 40% do lixo vai parar em lixões, a maioria sem controles ambientais e sanitários. Deste montante, a média de reciclagem é de assustadores 4%.
“Vivemos uma realidade alarmante e precisamos mobilizar a sociedade, promovendo ações que possam reverter esses números preocupantes. A economia circular é uma solução, pois sua adoção busca fazer o melhor uso dos recursos, sem gerar resíduos, passando por todo o ciclo do produto e fazendo com que ele retorne ao sistema, com os materiais sendo continuamente reutilizados e assim criando um ciclo que sempre se repete”, conclui Samantha Rodriguez, Gerente Sênior de Sustentabilidade da CHEP para a América Latina.
Para saber mais sobre a pesquisa e o site Planeta Circular, visite www.chep.com/br/pt-br/sustainability/circular-planet/circular-planet.