São Paulo atingiu no último trimestre seu maior nível de produção de petróleo e gás natural e, em 2017, deverá se tornar o segundo maior Estado produtor, atrás apenas do Rio, segundo a secretaria paulista de Energia e Mineração.
Setembro foi o melhor mês da série histórica, com alta de 15,4% em relação ao mês anterior. O desempenho chegou a 432,4 mil barris de óleo equivalente por dia –12,8% do total no país.
Em 2017, a expectativa é que haja uma alta de até 10%, caso se confirmem novas produções de pré-sal na bacia de Santos, como a do campo de Lapa, afirma o secretário da pasta, João Carlos Meirelles.
Apesar da menor receita com royalties, fruto da queda do preço do barril de petróleo no início deste ano, analistas e governo preveem um forte ganho de peso do recurso no orçamento paulista.
“Além do retorno financeiro, que será importante na época de crise, há um efeito em toda a cadeia produtiva.”
O impacto no PIB paulista deverá ser superior ao vivido no Rio quando se iniciou a operação da bacia de Campos, de acordo com o sócio da KPMG Anderson Dutra.
Neste ano até setembro, São Paulo arrecadou R$ 561 milhões com royalties e participações especiais (compensação para campos de grandes volumes).
Houve queda em relação ao mesmo período de 2015, mas em menor nível que no restante do país: São Paulo perdeu 9,9% em royalties; no Rio, a redução foi de 15,5% e, no Espírito Santo, de 19,6%.
Fonte: Folha de S. Paulo