Como escolher? Que fatores considerar?

Parceiros fundamentais de diversas empresas, os operadores logísticos são, hoje, também responsáveis pelo sucesso comercial destas empresas. Daí que a escolha dos mesmos deve ser criteriosa.

Considerados partes integrantes de seus negócios por diversas empresas, os operadores logísticos são, hoje, fundamentais para que estas mesmas empresas ganhem espaço no mercado, fazendo seus produtos chegarem aos locais certos no momento certo e na quantidade certa.
Por isso, a escolha destes parceiros deve ser bastante criteriosa, sob pena de, se errada, acabar fazendo com que a empresa contratante perca negócios e espaço no mercado.
Daí o motivo desta reportagem especial. Nela, especialistas representantes de operadores logísticos mostram como escolher e que fatores considerar.
“A principal avaliação deve ser em relação aos valores que serão agregados. O operador logístico deve ser capaz de prever todas as alternativas possíveis, e prover todos os recursos necessários, ou seja, os fatores decisivos hoje são uma área de projetos focada na melhoria contínua da qualidade e na redução contínua de custos, capaz de avaliar e reavaliar os processos, e uma área de tecnologia da informação, capaz de fornecer a todos os envolvidos informações, análises e controles em tempo real. Hoje, o fluxo de informações é tão importante quanto o fluxo de produtos”, avalia Cleber Carvalho, gerente de planejamento estratégico da Binotto.
Já a análise de Edson Depolito, diretor comercial da Brucai Logística vai por um outro caminho. Segundo ele, o caminho é desenvolver uma avaliação de competência técnica e operacional, comprovando sua filiação a entidades como ABML – Associação Brasileira de Movimentação e Logística e/ou NTC& Logística – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística.
Ainda segundo o diretor comercial, é preciso considerar, também, a principal região de atuação e a postura ética do operador logístico, como a comprovação efetiva de sua transparência documental, fiscal e tributária, assim como sua capacidade de investimentos, não esquecendo de tomar referencias do mercado quanto à acuracidade na gestão dos estoques e no nível de serviços de distribuição.
“Realmente, é preciso analisar o campo de atuação do operador, como unidades da federação onde o mesmo está localizado, tempo de vida de sua frota, quais são seus clientes e consulta aos mesmos”, completa Oscar Cesar Bevilacqua, diretor geral da Exact Time Transporte.
“Considerar a possibilidade de contrato-compromisso por no mínimo 3 anos é desejável e necessário para que o devido envolvimento de cada parte aconteça de fato, trazendo, assim, equilíbrio e comprometimento com um sentimento de colaboração mútua, e não de um simples comprar ou vender”, completa Depolito, da Brucai.
Esta última afirmação tem a ver com o que pensa Paulo Roberto Guedes, superintendente operacional e administrativo da Armazéns Gerais Columbia.


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