A colheita da safra de soja 2021/22 do Brasil está avançando e segue para a reta final. Segundo projeções da Conab, somente a produção de oleaginosa espera-se que totalize 116,2 milhões de toneladas neste ano. Projetando este aumento de produção, a Cooperativa Agropecuária Mista de Piracanjuba – Coapil, se antecipou e está se preparando para ampliar a capacidade de estocagem da produção de seus cooperados nesta temporada. Eles acabam de adquirir 100 silos-bolsas Silox, empresa com selo de qualidade do Grupo Nortène.
Segundo o diretor vice-presidente da cooperativa, Astrogildo Gonçalves Peixoto, responsável pela área de grãos, este ano a produção dos 2.600 cooperados foi expressiva com colheita em torno de 65 a 70 sacas por hectare. “Nossa expectativa para essa safra é alta e pelo andar, vamos bater nossas metas”, diz.
A matriz da Coapil fica em Piracanjuba/GO, a qual conta hoje com 14 silos, com capacidade de armazenar mais de 1,3 milhão de toneladas de soja, milho ou sorgo. Atualmente já contam com 400 silos-bolsa, o que eleva o armazenamento para 1,5 milhão de toneladas; e estão abrindo terreno para novos silos.
Já na unidade de Bela Vista de Goiás, são seis silos com capacidade de armazenamento de 700 mil sacas. Assim com as novas aquisições dos silos-bolsas, a cooperativa aumentará a sua capacidade de armazenagem total para quase quatro milhões de sacas. “O silo bolsa é o melhor equipamento do mundo para quem tem armazém, pois eles podem ser usados de forma estratégica assim como nós utilizamos”, destaca Peixoto.
Ainda segundo o diretor vice-presidente da Coapil, eles conheceram os silos-bolsa da Silox através de outra cooperativa. O produto chamou a atenção, pois seria muito eficiente para ampliar a capacidade de armazenamento. “Embora seja um pouco diferente o manejo e a estocagem nos bolsões em relação aos silos metálicos, a qualidade dos grãos guardados nos produtos da Silox, chamam a atenção e nunca tivemos problemas”, reforça.
Armazene onde quiser
Uma das principais vantagens da utilização de silos-bolsa é que o produtor pode instalar a solução em qualquer lugar da fazenda. Em Mato Grosso, por exemplo, muitos deles não cultivam em uma só propriedade e podem se deslocar e escolher onde vão querer guardar. Já com o tradicional silo metálico, além do alto investimento, uma vez que tenha escolhido o lugar, se por algum motivo, no decorrer dos anos, ele crescer a produção em outra unidade, fica complicado fazer essa logística de transportar o grão para onde foi instalado a estrutura.
Com o silo-bolsa se o produtor optar por trocar o lugar de armazenagem, ele coloca em um veículo as caixas com o material da estrutura e leva para outro lugar. Outro ponto interessante dessa tecnologia é a questão da relação de custo-benefício. Com o aumento constante dos preços dos insumos principalmente no mercado internacional, outra vantagem é a possibilidade dele poder armazená-los no silo-bolsa. O custo é muito inferior quando comparado ao do silo metálico. Além disso, a empresa entrega entre 10 e 15 dias na fazenda ou no local escolhido, enquanto a maioria dos fabricantes de silo metálico trabalham com o prazo de 200 até 400 dias devido à falta de matéria-prima.
Também é importante ressaltar a capacidade de armazenagem, pois o produto da Silox guarda até cinco toneladas a mais que os concorrentes de mercado e ainda não gera custos adicionais com manutenção. O tamanho máximo comercializado é de 100 metros que comporta até aproximadamente 340 toneladas, o equivalente a 5.400 sacas de 60kg. “Estamos muito felizes com essa parceria com a Coapil e sabemos do potencial do Silox e também da cooperativa. Temos certeza que será um relacionamento de longa data”, finaliza Rosemeire Branco, gerente comercial Silox.