O comércio eletrônico bateu recorde de vendas no primeiro semestre de 2021 e atingiu R$ 53,4 bilhões em faturamento. O resultado aponta um crescimento de 31% em relação ao mesmo período de 2020, de acordo com a 44ª edição do Webshoppers, relatório elaborado pela Ebit Nielsen e realizado em parceria com o Bexs Banco.
O setor industrial de embalagens de papelão vem sendo impulsionado por esse crescimento. Prévia dos indicadores da Associação Brasileira de Embalagens Em Papel (Empapel), divulgada nesta semana, sinaliza que o volume expedido de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado é recorde pela 13ª vez consecutiva, na comparação interanual. No mês passado, o Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) subiu 2,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior, com 342.859 toneladas no mês, o maior volume expedido para os meses de julho.
“O comércio eletrônico exige que os produtos vendidos cheguem aos consumidores em embalagens de papelão e a evolução desse mercado tem dado um imenso impulso aos fabricantes de embalagens” fala o diretor da Mazurky, Eduardo Mazurkyewistz.
O ritmo de produção do setor é um dos termômetros para o desempenho do comércio e da economia. Com o avanço da vacinação e a flexibilização das medidas de isolamento, Mazurkyewistz acredita que 2021 será encerrado com bons resultados, mesmo após período crítico vivenciado com a pandemia, nos primeiros meses do ano. “Estamos chegando à duas importantes datas para o comércio, que é a Black Friday, em novembro e o Natal, e agora, com as coisas tendendo a voltar ao normal, a expectativa é que o consumo reprimido, tende a explodir novamente de forma muito abrupta, o que, automaticamente, vai gerar uma grande demanda para todos os setores de indústria, comércio e prestação de serviços”, conclui.