Criando e mantendo operadores seguros

Operadores novos e recém-qualificados
de empilhadeiras merecem supervisão especial. Mesmo tendo
concluído seu curso, eles podem operá-las de modo
inadequado.
Quando possível, deve-se nomear um ou mais supervisores que
tenham passado pelo mesmo curso de treinamento – mesmo que não
atuem como operadores – para garantir a observância estrita
das regras básicas de segurança. O motivo é
simples: o programa de treinamento e os testes de aprendizado podem
garantir que o operador sabe como ser seguro, mas somente uma supervisão
competente comprova que ele realmente aplica o que aprendeu. Muitos
consideram uma supervisão competente até mais importante
do que o próprio treinamento.
Recomenda-se uma reciclagem quase imediata para operadores que se
mostram menos atentos à segurança ou para aqueles
envolvidos em acidentes ou incidentes. O mesmo vale nos casos de
mudança nas condições de trabalho, com a chegada
de novos modelos de empilhadeiras ou a alteração nas
próprias condições de movimentação
e transporte de cargas. De qualquer forma, todo operador deveria
ser reavaliado a cada três anos. O ideal é repetir
o treinamento original.
Com o tempo, alguns tópicos de segurança enfatizados
durante o treinamento tendem a ser deixados de lado. Entre eles,
destacam-se as docas. Elas são um dos locais mais perigosos
para os envolvidos em operações com empilhadeiras:
não só os operadores, como aqueles que trabalham próximos.

Um programa de treinamento apropriado deve incluir a utilização
correta dos niveladores das docas, dos dispositivos de bloqueio
dos veículos de transporte, a inspeção das
carretas e outros recursos adicionais de sinalização
e segurança.

Mantendo a forma
A operação de empilhadeiras deve ser limitada a sua
área de trabalho, o que vale, também, para os operadores.
Quem não opera regularmente uma empilhadeira não deve
ser autorizado a utilizá-la, mesmo numa situação
emergencial. Permitir que alguém suba numa empilhadeira algumas
vezes ao ano é correr o risco de um acidente. O certo é
fazer com que operadores de reserva se mantenham em forma, operando
as empilhadeiras em períodos regulares. O ideal é
que não só eles, como todos os envolvidos em operações
de armazenagem e docagem passem pelos cursos normais de treinamento.

Uma empilhadeira não deve trafegar em área onde não
é necessária, e nunca deve se tratada como veículo
de transporte. Não se pode, por exemplo, justificar a presença
de uma selecionadora de pedidos numa área de docagem e tampouco
de uma máquina para carregar caminhões em corredores
estreitos.
O uso de equipamentos de segurança pelo operador – quando
sentado – ou dispositivos de retenção quando sobre
uma selecionadora de pedidos são imperativos que devem ser
observados com rigor. A supervisão é especialmente
importante nesses casos, pois muitos operadores não gostam
de se sentir "amarrados". É por isso que devem
ser alvo de uma atenção especial.
Outros itens de segurança fundamentais: a manutenção
preventiva dos equipamentos, dos niveladores de docas e de outros
equipamentos correlatos, bem como a limpeza e a remoção
de obstáculos no corredores – que devem ser claramente identificáveis
por faixas pintadas no piso. Recomenda-se, ainda, que sejam instaladas
barreira de proteção próximas às bordas
das docas e em outras áreas de risco para a proteção,
tanto dos operadores como dos pedestres mais próximos.

Material fornecido pela Hyster, fabricante
de empilhadeiras pertencente ao grupo Nacco.