A Nestlé acaba de anunciar os projetos finalistas do Programa Reinvest, concurso global de intraempreendedorismo da companhia. Os colaboradores enviaram propostas de soluções inovadoras para o desafio de reduzir, remover e compensar as emissões de efeito estufa da empresa. Das 1.100 propostas enviadas pelas unidades da Zona Américas (Américas do Sul, Central e do Norte), 135 são de 270 colaboradores brasileiros. E uma delas foi selecionada, ao lado de outros quatro projetos da região.
A iniciativa solicitava soluções para toda a cadeia de valor: agricultura, manufatura e logística; embalagem; renovação de produtos existentes (novos ingredientes); e inovação de produtos com menos impacto. O projeto brasileiro selecionado é o Favelas D2C, que propõe um modelo de negócios que possibilita a redução de embalagens e desperdícios.
“Ficamos muito felizes com o resultado desta etapa, pois o Brasil foi o mercado que mais se engajou no desafio. Isso mostra que temos um ambiente propício para desenvolver as competências necessárias para estimular ideias inovadoras”, afirma Juliana Glezer, gerente de inovação da gigante alimentícia no Brasil. “O tema deste ano é muito importante para a companhia, já que reconhecemos a urgência de ações que promovam um cuidado ainda maior com o planeta e que vão moldar nosso futuro”, completa.
Em 2020, a Nestlé assumiu o compromisso de zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050, com metas intermediárias de redução de 20% até 2025 e de 50% para 2030. O Reinvent, promovido anualmente, faz parte dessa estratégia de impulsionar projetos de sustentabilidade em níveis global, regional e local.
Os finalistas do programa estão na fase de desenvolvimento de conceito, passando por etapas de design thinking, prototipagem rápida e validação. Em seguida, seguirão para a fase final de construção e teste, que inclui desenvolvimento, piloto e consolidação de aprendizados.
Os projetos da Zona Américas vão concorrer com outros selecionados de diversas regiões onde a companhia atua. Os que ficarem no top 5 em todo mundo receberão, cada um, cerca de R$ 300 mil para serem acelerados e implementados com o apoio dos líderes da empresa.
Fonte: Forbes