Quando Kimi Raikkonen venceu o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 em Interlagos, São Paulo, SP, no dia 21 de outubro último, estava terminando a temporada 2007 do esporte mais elitista do mundo.
Mas, o trabalho para a DHL Express (Fone: 0800 771.3451) ainda continuava. Afinal, ela é a fornecedora oficial da logística da Fórmula 1, atuando em todos os grandes prêmios.
“Como São Paulo é a última parada da Fórmula 1, daqui temos que levar todo o material para as escuderias, além dos pneus, que seguem direto para a Bridgestone no Japão, inclusive os utilizados no Grande Prêmio, que são analisados na fábrica”, explica Joaquim Thrane, CEO da DHL Express.
Ele também conta que a empresa tem um contrato de cinco anos com a FIA, iniciado em 2004, e que a responsabilidade vai da retirada de todo o material de um autódromo até a entrega no outro. “Na entrada dos autódromos, as equipes tiram o material dos contêineres e se encarregam da sua entrada no local. Na saída, acontece o processo inverso”, diz ele, lembrando que a configuração dos processos é diferente em cada país. No total, em todas as 17 corridas de uma temporada, são mais de 300 toneladas de materiais por corrida (o suficiente para encher 100 caminhões) – no Brasil, o processo envolveu 757 contêineres.
Um avião cargueiro 747-400 é utilizado para o transporte de todo este material. Ele tem mais de 70 m de comprimento, 20 m de altura, 64 m de extensão de asa a asa e mais de 113.000 kg.
O portfólio de serviços para as equipes, a coordenação de prova e os patrocinadores inclui: transporte internacional de carros de corrida, motores, pneus, peças de reposição, equipamento das equipes e equipamentos de TV; transporte de combustível; transporte dos equipamentos para o Paddock Club e a área VIP; transporte de encomendas nos sistemas “Overnight Shipments” ou “Direct Shipments”; e um centro móvel de logística instalado em cada um dos autódromos, que funciona 24 horas por dia e possibilita o envio de encomendas pelas equipes.
Parceria
Thrane também explica que há uma identificação muito grande entre os serviços prestados pela DHL e a Fórmula 1, como velocidade, trabalho em conjunto e de forma orientada, times e precisão. Na verdade, segundo ele, estes são integrantes do dia-a-dia da DHL, e é usada a tecnologia da empresa, os seus procedimentos para atender a Fórmula 1.
“Somos parceiros na totalidade da Fórmula 1 e, para atendermos a tudo isto, temos uma equipe dedicada e trabalhamos com duas bases, uma na Itália e outra na Inglaterra”, diz, por sua vez, Juliana Vasconcelos, diretora de marketing da empresa, lembrando que, no Brasil, toda a operação é coordenada pela DHL Express do país.
“Nós discutimos com as equipes as formas mais corretas de transportar as cargas, do modo mais rápido e seguro possível. E também temos pessoal voltado exclusivamente para a liberação da carga nos aeroportos, já que contamos com um chek-in muito grande e atuamos com autoridades em diferentes países”, emenda o CEO da empresa, destacando, ainda, que na Europa o transporte é feito, em parte, por rodovias e que a DHL Express trabalha em parceria com a Lufthansa para o tráfego entre a Ásia e a Europa.
“Troféu Volta mais Rápida DHL”
Ao final do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, a DHL premiou o piloto Kimi Raikkonen com o troféu “DHL Fastest Lap”.
Além de ganhar o campeonato mundial de pilotos, o finlandês completou uma volta no circuito de Interlagos em apenas 1:12.445, a volta mais rápida de todo o GP decisiva para o desempate da Fastest Lap.
O troféu, um indicador de desempenho e de velocidade muito desejado pelos pilotos – e que tem como objetivo premiar aquele com a maior quantidade de voltas rápidas, acumuladas durante todos os GPs – foi tão disputado em sua primeira edição até a última volta, refletindo o resultado surpreendente da temporada de 2007. Nas últimas voltas da última etapa brasileira, Raikkonen acumulou seis voltas mais rápidas durante toda a temporada, empatando com seu companheiro de equipe Felipe Massa.
O critério de desempate, entretanto, considerou a quantidade de voltas em que os pilotos ficaram em segundo lugar no ranking de voltas mais rápidas, mas ambos os pilotos também empataram. A comissão organizadora do Fastest Lap, então, comparou a quantidade de corridas em que cada um deles estava em terceiro lugar. Raikkonen então, recebeu o primeiro Fastest Lap, uma homenagem ao seu desempenho e performance.
Outros esportes
Pela sua experiência, a DHL Express também está “de olho” nos outros esportes praticados no país, como a Fórmula Truck e a Stock Car. “Na verdade, na América Latina, a DHL Express tem sido parceira em diversos esportes, como o golfe e o ciclismo”, diz Thrane. Quanto à atuação da empresa no país, Juliana diz que está prevista a abertura de mais seis lojas de varejo e, também, para pessoas físicas até o final do ano. Elas serão implantadas em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, além de Brasília.
O QUE É TRANSPORTADO EM CADA CORRIDA
– 3 carros completos por equipe
– 44 motores
– 3,5 km de cabos de energia
– 5,5 km de cabos de dados
– 30-40 toneladas de equipamentos por equipe
– 50 toneladas de equipamento de TV
– 80-120 engradados por equipe
– 180 computadores
– 300 notebooks
– 1.100 rádios e headsets
– 2.200 pneus
– 10 mil componentes por equipe
– 15 mil litros de combustível para as equipes
– 26.500 litros de combustível para outras corridas
– 37 mil litros de água mineral
TRANSPORTES DIFERENCIADOS
Pneus – Os pneus são fabricados pela empresa japonesa Bridgestone. Para cada corrida, eles são transportados de avião diretamente de Tókio para o local da prova. Na média, são utilizados cerca de 2.200 pneus por prova. Considerando que cada pneu dianteiro pesa cerca de 9 kg e os traseiros 11 kg, o peso total chega a 22 mil quilos.
Combustível – O combustível é transportado em latas reforçadas e a prova de fogo com capacidade de 50 e 200 litros. Além de facilitar o transporte, estas latas também são utilizadas para a coleta de amostras do combustível, o que garante que todos os competidores utilizem o mesmo produto. Os representantes dos fornecedores de combustível são os primeiros visitantes do paddock, às quartas-feiras. Eles fazem testes para garantir a integridade dos combustíveis após o transporte. Durante uma temporada, a DHL Express transporta mais de um milhão de litros de combustível para as corridas.
TV – Para garantir a transmissão de todas as corridas para mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo, um amplo trabalho é realizado nos bastidores. Para cada corrida, são transportadas cerca de 8,6 toneladas de equipamentos de TV.
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