Entrega do e-commerce no Nordeste e Centro–Oeste pode demorar até 42 dias

Estudo feito pela Sieve Price Intelligence (Fone: 11 2305.7951), especialista em inteligência de preços, mostra que o prazo máximo de entrega para as regiões Nordeste e Centro-Oeste chega a 42 dias, as tornando as localidades com maior demora para o recebimento de produtos comprados no e-commerce. Em seguida fica o Norte, com 41 dias; Sul e Sudeste demoram até 39 dias para o recebimento da encomenda. A pesquisa ainda comprova que a maior parte do mercado está concentrada no Sul e Sudeste do Brasil, onde o prazo mínimo de entrega chega, em sua maioria, a dois dias. Já no Nordeste, Centro-Oeste e Norte, o prazo varia, na maioria, entre quatro e cinco dias. O levantamento foi realizado entre 21 a 26 de junho, a partir de 52.000 combinações entre sites, CEPs e produtos. O maior frete em termos de preço é encontrado no Mato Grosso. Lá, a entrega de uma televisão de 79 polegadas chega a ter frete deR$ 3.570. Já o menor, sem considerar o frete grátis, foi encontrado em Goiânia, onde para entregar uma geladeira foi cobrado R$ 0,49. O Sudeste tem a maior concentração de frete grátis, chegando a 34%. Em segundo lugar está o Nordeste, com 23%, seguido do Sul, com 17%. As regiões Norte e Centro-Oeste não tiveram nenhum percentual de entregas sem custo. O setor de lavadoras tem o maior percentual de frete grátis, com 27%. Em seguida estão os refrigeradores (25%), aparelhos de som leve (24%), fogões, fornos e micro-ondas (22%), equipamentos de informática (22%), televisores (19%) e telefonia (11%). Na média geral nacional, o percentual de frete grátis, considerando todas as regiões e departamentos, é de 23%. O prazo de entrega médio é de 13 dias e o valor de frete médio é de R$ 71,00.

 

Novo serviço do Alibaba.com dá mais segurança às PMEs nas compras online

O Alibaba.com, plataforma líder mundial de vendas no atacado do Grupo Alibaba, acaba de lançar para os compradores brasileiros um serviço gratuito que busca criar uma relação de confiança no comércio com fornecedores chineses, o Compra Segura. O serviço oferece aos compradores internacionais recursos e ferramentas de proteção para garantir que fornecedores cumpram os contratos firmados, por meio de uma análise do histórico dos fornecedores e da trajetória de comércio do Alibaba.com. Disponível em inglês desde maio último, uma versão em português para os usuários brasileiros foi lançada em julho. Esse serviço é disponível para fornecedores chineses que planejam expandir os seus serviços para fornecedores internacionais nos próximos anos. O Alibaba.com reembolsará 100% do Valor do Compra Segura se o pedido não for enviado no prazo estipulado ou caso os produtos não correspondam aos requisitos de qualidade descritos no contrato de venda. Os compradores também terão acesso a informações mais detalhadas sobre vendas internacionais e credibilidade dos fornecedores. “O estabelecimento de uma relação de confiança sempre foi um grande desafio para o comércio internacional. O Compra Segura do Alibaba.com é um instrumento baseado em bancos de dados que ajudará compradores e fornecedores a construir essa confiança. Por meio do que chamamos de big data insights, nós conseguimos avaliar a experiência e a competência dos fornecedores e, assim, atribuir um valor de Compra Segura a cada um”, afirma Wu Min Zhi, vice-presidente sênior do Grupo Alibaba. “Um pedido atrasado ou que não corresponda às expectativas de qualidade pode afetar até mesmo pequenos investimentos em estoque, no caso de uma empresa pequena. Nós temos um compromisso com estas empresas e com muitas outras que acabam não se beneficiando das vantagens do comércio internacional devido a questões relacionadas à qualidade dos produtos ou à segurança dos pagamentos”, reforça Wu. Por enquanto, o Compra Segura somente cobrirá pagamentos feitos via transferência bancária, mas será estendido a outras formas de pagamento no futuro.

 

Companhias chinesas adotam Padrão GS1

A GS1 China, representante da GS1 global e da ECR China, realizou uma iniciativa que incentivou mais de 40 empresas chinesas de comércio eletrônico a assinar o “E-commerce Joint Proposal on Barcode Application”. A declaração visa aprimorar as vendas do setor e o desenvolvimento dos negócios na China, e melhorar a prestação de serviços aos clientes. A assinatura do documento busca respeitar o princípio de que cada item comercial deve ter uma identidade única; e que cada produto deve ter o seu GS1 GTIN (Global Trade Item Number) identificado por um código de barras, facilitando a comunicação e compartilhamento de informações sobre ele. “O código de barras desempenhará um papel importante na modernização e no desenvolvimento da logística da China e do comércio exterior”, afirma Chenghai Zhang, presidente e CEO da GS1 China e Co-Chair da ECR China. Alibaba e JD.com,duas das maiores empresas online no país, assinaram a declaração. Apenas o grupo Alibaba atende a mais de 200 países, enquanto a JD.com é a segunda maior companhia de comércio eletrônico da China e fornece de roupas a eletrodomésticos. De acordo com pesquisa recente da GS1 Brasil (Fone: 11 3068.6229), 92% das 154 empresas respondentes afirmam que o código é relevante para as vendas diretas e 81% do faturamento está associado aos produtos identificados com o código de barras.