Segundo o índice Business-to-Business Online (B2BOL), medido há 17 anos pela E-Consulting, o comércio eletrônico estabelecido entre empresas no Brasil tem a previsão de faturar aproximadamente R$ 2,39 trilhões em dezembro 2019. Um aumento de 17,1% em relação ao ano passado, que fechou o período arrecadando R$ 2,04 trilhões.
Mais um ano, os marketplaces fechados, que são transações feitas entre a indústria e as suas cadeias produtivas e ecossistemas, vão puxar o comércio virtual brasileiro, representando cerca de 76,1% de toda a movimentação prevista para o ano. De acordo com números da E-Consulting, a expectativa é que os negócios digitais brasileiros arrecadem R$ 1,82 trilhão somente nesta modalidade, tendo um incremento de 15,2% em comparação com o R$ 1,58 trilhão conquistado em 2018.
Os segmentos que irão movimentar mais compras no período são: commodities agrícolas e minerais (15,2%), indústria de base e de capitais (12,7%), governo e agências públicas (11,4%), bens de consumo e varejo (11,3%) e convergência – telecomunicações, TI e internet, entretenimento e mídia – (10,3%).
Já as compras e vendas ocorridas em plataformas de marketplaces independentes, os chamados mercados digitais intermediários, devem gerar o montante de R$ 570 bilhões. Em 2018, este tipo de transação faturou R$ 560 bilhões.
Nesta categoria, bens de consumo duráveis e não duráveis responderam por 16,1% do total transacionado. A categoria foi seguida por atacado e varejo (12,3%), química e petroquímica (11,5%), convergência – telecomunicações, TI e internet, entretenimento e mídia – (11,4%) e utilities (10,3%).
“Após a consolidação dos últimos anos, 2019 será marcado pelo binômio eficiência-inovação. As empresas darão maior importância a conceitos como Data Productivity, Customer Self Service (CSS) e a habilidade do próprio cliente gerenciar o histórico das transações e pedidos junto aos seus fornecedores. Ou seja, automação e transparência ditarão as regras comerciais na web”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting.