Após o sucesso no Oriente Médio e na Europa, a Ehrhardt+Partner agora foca suas atividades no Oeste, objetivando entrar primeiramente no mercado brasileiro e estender gradativamente seus negócios até o restante da América Latina. O fundador da empresa, um dos quatro sócios da E+P, Hermann Ehrhardt, dá algumas informações de como foi a ideia de se voltar para o mercado brasileiro e sobre as expectativas da empresa para o próximo ano:
Por que o mercado brasileiro?
Somos uma empresa com mais de 20 anos de experiência na Europa e podemos dizer que, em matéria de logística, revolucionamos o Oriente Médio, que é um mercado que vem crescendo muito nos últimos anos. Pensamos agora na possibilidade de expansão para o Brasil e para a América Latina, mercados onde o ramo da logística é bastante promissor, porém a carência de tecnologia na área impede que esses países se tornem grandes ícones no mercado mundial e dificulta o destaque que poderiam ter na cadeia de abastecimento. O Brasil tem uma defasagem de cinco anos em relação à Europa em termos de padrões logísticos e nós ajudaremos efetivamente a diminuir essa defasagem. Não queremos apenas fazer negócios com o Brasil. Queremos revolucionar a área de logística de armazém e suas relações na cadeia de abastecimentos.
Além do software oferecido, qual o diferencial que a tecnologia alemã poderá trazer para o mercado brasileiro?
Em primeiro lugar, não estamos apenas vendendo um software, mas uma solução completa. Começamos com consulta e o planejamento dos armazéns, passando pelo treinamento do pessoal, pela recomendação do material de armazém, pelo cálculo das demandas e pelas quantidades de dispositivos. Quando visitamos um cliente e mostramos todos os processos de aprendizagens possíveis, sempre nos concentramos no processo em si, e não nas tecnologias e no preço. Analisamos o processo que queremos estabelecer no armazém. A análise feita vai além dos 12 meses subsequentes. Sempre perguntamos aos nossos clientes: “Quanto você quer crescer?”. Os processos dentro do armazém definem quantas pessoas você precisará contratar para que a operação seja realizada, o quão alto os custos serão e o quão eficiente, completa e complexa será essa operação.
Você acha que a tecnologia Pick-by-Voice terá uma grande procura no mercado brasileiro como uma forma de solução?
A tecnologia PBV já está bem estabelecida no resto do mundo: Ásia, Austrália, Europa e América do Norte. Na África, no Oriente Médio e na América do Sul, contudo, a mão de obra é barata, desta forma é mais barato empregar um ou dois funcionários do que comprar um terminal de PBV. Porém, clientes de outras regiões que vêm para a América do Sul sempre perguntam sobre tais tecnologias devido a sua transparência, redução de erros, alta segurança e eficiência. Não é só uma questão de redução de custos: é uma questão de melhoria na qualidade e na transparência dos processos logísticos, o que gera uma grande credibilidade para a empresa que utiliza tecnologias como o PBV: Um funcionário pode utilizar a tecnologia Pick-by-Voice mesmo enquanto dirige uma empilhadeira, porque tem as mãos livres. Essa tecnologia é muito inovadora e deveria ser considerada por todos os fornecedores logísticos. A América Latina está cinco anos atrás da Europa em termos padrões logísticos.
Fonte: Assessoria de Imprensa da E+P
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