Uma ideia, que virou um projeto e que pode virar a solução para um problema social antigo: a falta de acessibilidade no transporte público. “Sempre pensamos em criar um produto próprio, mas aguardamos o momento ideal para concretizar este projeto”, conta Aurélio Boff, diretor da Tercek, empresa que lançou o Líbero, um elevador elétrico para ônibus, equipado por um conceito tecnológico totalmente inovador. “Identificamos que os elevadores que existiam no mercado tinham muitos problemas de funcionamento, isso nos levou a acreditar que existia potencial para desenvolver um produto com qualidade superior e diferente ao que existe”, explica Aurélio.
O elevador foi desenvolvido em parceria com a ITEC – Incubadora Tecnológica da Universidade de Caxias do Sul (UCS) contou com uma equipe de engenheiros, designers, tecnólogos em automação e projetistas, que trabalharam mais de 4000 horas, durante três anos para desenvolver, testar e aperfeiçoar a tecnologia do Líbero, que conta com o apoio da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos.
O Líbero passou por testes em linhas de ônibus de Caxias do Sul e foi aprovado pelos usuários e colaboradores do transporte público da cidade. Hoje, já está sendo comercializado em grandes metrópoles, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco e São Paulo.
O produto oferece mais recursos, é leve com menos de 180 kg, silencioso, não suja o veículo e quase não exige manutenção. É o elevador automotivo mais leve já fabricado no Brasil, o que contribui com a otimização do consumo de combustíveis, pneus, freios, lubrificantes e suspensão. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Energia e Pesquisa Ambiental – IFEU, na Alemanha, 100Kg a menos em um ônibus urbano economiza até 2250 litros de óleo diesel, na sua vida útil.
A Tercek pretende ampliar a sua engenharia e quer lançar mais dois produtos no mercado até o final do ano, entre eles um elevador semiautomático para atender um diferente nicho. “Queremos ampliar a penetração e consolidação do produto ampliando a produtividade da fábrica”, explica Boff.
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