Durante a pandemia, o setor de e-commerce registrou um faturamento recorde em 2021, de mais de R$ 161 bilhões, o que representa um crescimento de 26,9% em relação ao ano anterior, segundo levantamento da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento do e-commerce brasileiro.
Diante desse cenário, varejistas tiveram que rever suas estratégias para atender às necessidades dos consumidores. Com prazos de entrega cada vez mais competitivos, muitas empresas investiram em Centro de Distribuição. Isso fez com que o estoque de galpões logísticos no Brasil crescesse. A expectativa é de que 3,8 milhões de metros quadrados estejam disponíveis no mercado para locação em 2022, aponta levantamento da SiiLA Brasil, empresa especializada em pesquisa de mercado. Deste total, mais da metade (54%) está no estado de São Paulo, seguido por Minas Gerais (13,5%) e Rio de Janeiro (9%).
Especialista em segurança e diretor da Came do Brasil, Marco Barbosa alerta, porém, que as empresas que estão investindo em galpões devem estar atentas à questão de segurança, já que esses locais podem ser alvo de criminosos. E não há uma receita padrão que possa ser aplicada para todos, uma vez que cada galpão, empresa e local onde está instalada tem características específicas, exigindo, assim, um diagnóstico in loco, para se definir o sistema de segurança adequado.
“Existem alguns sistemas que são considerados precauções de base e que podem ser instalados nos galpões, como o controle de acesso adequado nas entradas e saídas, o monitoramento e a proteção do perímetro da empresa, sistema de câmeras internas, externas e sistema de alarmes”, comenta Barbosa. Mas ele lembra que, em muitos casos, somente um sistema de alta segurança é recomendado.
É importante ressaltar que o tamanho dos imóveis não interfere no tipo de equipamento que será instalado, pois a tecnologia proporciona uma série de possibilidades de acordo com a necessidade do cliente. Segundo o especialista, os equipamentos são definidos de acordo com o nível de proteção e segurança que se deseja implementar no local, sendo possível uma infinidade de opções, após as sugestões de uma equipe profissional da área.
Barbosa explica, ainda, que os sistemas funcionam como um exército em uma guerra, atuando de forma integrada, onde cada batalhão tem sua função e que não adianta ter um equipamento moderno se o restante do sistema não cumpre sua função “Na segurança privada, cada equipamento criado pode evitar uma ação planejada pelos criminosos. Um sistema integrado de segurança que foi desenvolvido por uma consultoria de especialistas vale muito mais que novas tecnologias avulsas. Uma câmera, uma cancela ou até mesmo produtos antiterrorismo usados isoladamente representam somente uma falsa impressão de segurança. Cada um tem uma função importante, mas deixa outros pontos descobertos”, conclui.
Equipamentos Nos últimos anos, a Came trouxe para o Brasil uma variedade de opções para o controle de acesso e alta segurança, como bollards, road blockers e garra de tigre. “Os produtos têm contribuído no processo de trazer mais segurança e, como consequência, há uma diminuição do valor do seguro na instalação de determinados equipamentos”, finaliza Marco.