A Maplink, considerada líder em soluções de logística e geolocalização na América Latina, acaba de anunciar a expansão das suas atividades para dois novos destinos: Espanha e Portugal.
O objetivo da empreitada, que já fazia parte dos planos estratégicos da empresa, é aumentar a sua presença global e oferecer para o mercado europeu todo o seu portfólio de APIs, que atualmente já é disponibilizado na Argentina, Brasil, Chile e México.
“A expansão para o continente foi motivada por diversos fatores, como a presença de um mercado mais maduro em termos de geolocalização, bem como a proximidade cultural e linguística desses países com o Brasil e a América Latina, além do potencial para o crescimento da Maplink nesses territórios”, explica Victor Trafaniuc, diretor de Tecnologia da empresa.
Segundo Trafaniuc, a Maplink desembarca em um mercado altamente competitivo no que tange às tecnologias de geolocalização, e que possui diferenças marcantes no setor logístico como um todo, uma vez que apresenta uma infraestrutura de transporte mais desenvolvida e regulamentações mais rígidas.
Tecnologia brasileira, desafios europeus
Com mais de 20 anos de experiência no setor, a Maplink enxerga grandes oportunidades de inserção e crescimento no novo território, mesmo diante dos possíveis obstáculos do competitivo mercado logístico europeu.
“Falamos de uma região em que já há um uso expressivo de tecnologias avançadas na gestão de cadeias de suprimentos, mas encaramos esse fator como uma oportunidade de negócios que facilita a nossa entrada. Ainda há espaço para as APIs oferecidas pela Maplink, como, por exemplo, um dos nossos lançamentos mais recentes, a CO2 API”.
Ainda de acordo com Trafaniuc, a tecnologia, disponibilizada no final de 2022, é responsável por realizar o cálculo das emissões de CO2 de um veículo para determinada rota, permitindo que empresas possam monitorar os impactos de suas operações no meio ambiente e tomar medidas para mitigá-los. Cabe ressaltar que a União Europeia é o 3º maior poluidor do mundo – atrás apenas da China e dos EUA – e possui uma política de combate à mudança climática ambiciosa entre os principais poluidores, buscando reduzir suas emissões líquidas de gases de efeito estufa em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990.
À medida que a Maplink ingressa no mercado europeu, a expectativa da empresa é estabelecer parcerias e conquistar clientes em setores variados, demonstrando o valor agregado de suas soluções de geolocalização nos diversos segmentos da logística europeia, sendo a de longa distância e a de última milha duas dessas possíveis áreas de atuação.
“Na logística de longa distância, temos potencial para auxiliar empresas de transporte e distribuição com a otimização de rotas e na redução de custos operacionais, aproveitando a infraestrutura de transporte desenvolvida na Europa. Isso pode incluir melhorias na eficiência do transporte rodoviário, ferroviário e até mesmo marítimo, com soluções que facilitem o planejamento, monitoramento e análise de rotas”, diz Trafaniuc.
A última milha, por sua vez, é um setor que cresceu expressivamente em nível mundial nos últimos anos e que demanda por inovações constantes para a otimização das operações: o e-commerce. “Para melhorar a experiência do cliente e agilizar as entregas, conseguimos otimizar as rotas de entrega, por exemplo com o uso da Planning API, e permitir o rastreamento em tempo real e o fornecimento de informações precisas sobre prazos e localização de pacotes, com a Tracking API”, explica o diretor de Tecnologia da empresa.
A intenção da empresa é disponibilizar todo o seu pacote de APIs, a Maplink Platform, para o novo território, em moldes similares ao oferecido na América Latina, mas com adaptações e mudanças específicas de modo que sejam compatíveis para atender às necessidades e regulamentações locais. Com um escritório na Espanha e profissionais baseados em diversas regiões de Portugal, as rotas de internacionalização da Maplink vislumbram ainda novas paradas em um futuro próximo. “Estamos sempre avaliando oportunidades de expansão para outros territórios. A expectativa é de que, com o sucesso da entrada nos dois países, a empresa possa explorar outras localidades e ampliar sua presença no mercado europeu”, finaliza Trafaniuc.