Em pregão volátil, Bovespa fecha em leve alta

Em um pregão marcado pela volatilidade, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou suas negociações desta terça-feira (13) com uma leve alta. O índice Ibovespa – principal referência do mercado brasileiro – apontou valorização de 0,36%, aos 39.544 pontos.

Durante o pregão, a Bovespa alternou seguidamente de tendências, passando de uma baixa de 1,6% para uma alta de 1,9%, acompanhando as oscilações registradas na bolsa de Nova York e as flutuações nos preços das commodities no mercado internacional.

Nos EUA, após também oscilarem, os índices da Bolsa de Nova York se firmam no vermelho. Por volta das 17h50 de Brasília, o indicador Dow JOnes aponta queda de 0,59%, aos 8.423 pontos. Enquanto isso, o S&P 500 caía 0,25% e o Nasdaq recuava 0,11%.

Os investidores acompanham as notícias do setor financeiro, com o Citigroup confirmando que estuda a fusão de sua corretora com o Morgan Stanley. No segmento de tecnologia, o Wall Street Journal noticiou que Carol Bartz, ex-presidente da Autodesk, aceitou assumir a presidência-executiva do Yahoo.

No dia, o mercado também repercutiu o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano. Ben Bernanke afirmou que a estabilização do sistema financeiro do país pode necessitar de mais injeções de capital. A necessidade, segundo ele, advém da piora nas expectativas de crescimento da economia norte-americana e das perdas no crédito.

Outros mercados

Na Europa, os mercados acionários fecharam em queda, à medida que se intensificavam as preocupações dos investidores sobre a desaceleração econômica global, o que se refletiu em perdas para os bancos bancos.

O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais ações europeias, caiu 1,69%, para 838 pontos. Na mínima da sessão, o indicador chegou a marcar 828 pontos.

Na Ásia, a terça-feira foi de alta apenas em Seul, onde o Seul Composite apresentou valorização de 0,95%. Já em Tóquio, o Nikkei-225 caiu 4,79%, motivado pela preocupação dos investidores com a valorização do iene e a perspectiva de resultados ruins da gigante japonesa da eletrônica Sony.

Na China, Hong Kong e Xangai caíram 2,17% e 1,95%, respectivamente. As exportações chinesas caíram 2,8% em dezembro, pior resultado desde abril de 1999.

 

Fonte: Diário do Comércio – www.dcomercio.com.br