Foi dada a largada para o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, que ocorre nos dias 13, 14 e 15 de novembro de 2015. Para que tudo esteja pronto a tempo, a Célere Intralogística – divisão do Grupo Movicarga – realiza, pelo 24º ano consecutivo, o trabalho de bastidores que viabiliza um dos eventos esportivos mais esperados do ano no Brasil.
A empresa é responsável por toda a operação logística do GP no país. Desde o recebimento dos 20 carros de F1, motores, peças, divisórias, caixas com ferramentas etc., tanto por via aérea ou marítima, totalizando mais de mil toneladas, passando pela conferência, transporte, até a descarga em Interlagos. Além de todo o caminho reverso até o aeroporto de Viracopos, em Campinas-SP.
A partir do próximo dia 3 de novembro, caminhões carregados com os materiais da F1 começam a sair do aeroporto de Viracopos, em Campinas-SP, em direção ao autódromo de Interlagos, percorrendo um trajeto de aproximadamente duas horas. A Célere se programa para minimizar os impactos no trânsito da rodovia e da cidade com o apoio da Polícia Militar Rodoviária, Concessionária da Rodovia e CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo) e realiza, inclusive, um mapeamento das vias de acesso para compor o planejamento. Todo o transporte é escoltado pela PM Rodoviária e acompanhado por câmeras e rastreamento, além dos carros de apoio da Célere.
No dia 7 de novembro, tudo precisa estar pronto para a chegada das equipes. São os operadores da Célere que distribuem as cargas das equipes no pitlane paralelo ao grid de largada e colocam dentro do box, conforme programação de uso das equipes. Até o dia da corrida, operadores e ajudantes permanecem no autódromo, movimentando carga para as equipes, organizando embalagens vazias e descarregando volumes menores ou urgentes.
Para colocar em prática toda essa operação logística serão utilizados 300 profissionais (operadores, engenheiros, coordenadores e técnicos), 80 caminhões, 50 empilhadeiras e paleteiras, além de oito carros de apoio.
De acordo com Guilherme Osório, diretor geral do grupo Movicarga, “ao todo são mais quatro meses de planejamento e 200 horas de operação logística – sendo 36 horas somente de transporte – para que tudo aconteça com perfeição dentro e fora do autódromo, com objetivo final de que todas as equipes estejam prontas para os três dias do evento”.
A Célere começou com a movimentação da Fórmula 1 em 1992, apenas em Interlagos, e em 2002 já passou a movimentar toda carga internacional dentro do Brasil.
“O Brasil é o único país do mundo em que a Formula One Management (FOM), empresa inglesa que administra as provas de Fórmula 1, contrata um operador local para coordenar e executar a operação, devido às peculiaridades logísticas de uma cidade com as dimensões de São Paulo”, destaca Regina Yazbek, diretora e presidente da Célere.
Ao final da corrida, quando a bandeira de chegada é estendida aos pilotos, dá-se uma nova largada para a equipe da Célere, que em 24 horas precisa colocar mais de 90% da carga novamente no aeroporto de Viracopos. Antes de 48h, tudo já deve ter sido despachado, devidamente acondicionado e identificado.
“Todo este trabalho só é possível porque contamos dentro e fora do Autódromo, com o apoio de muitas pessoas, em especial das equipes de engenharia e suporte da Interpub (promotora do evento no Brasil), da transportadora, de Viracopos e da Polícia Militar de SP e CET”, reforça Guilherme Osório.
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