Estudo avalia entregas de mercadorias em Shoppings Centers de São Paulo

O Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC SP), lançou um compilado de análises em torno do descarregamento de mercadorias dos Shoppings Centers de São Paulo. A análise contemplou estudos sobre uso de equipamentos utilizados no transporte da mercadoria até as lojas, sendo eles: Carrinho, sacolas, manual, infraestrutura, estacionamento, corredor técnico, elevador de cargas e docas. Além, da concentração de horários que são adotadas as principais práticas.

Segundo o IPTC, os shoppings centers desempenham um papel significativo no cenário do varejo nacional, representando 18,3% do setor e contribuindo com 2,1% do PIB. Especialmente nas grandes regiões metropolitanas. No estado de São Paulo, prevê-se a existência de 196 estabelecimentos até o final de 2023, abrangendo uma área bruta locável total de 5.798.371 m². Diante desse contexto, a gestão logística desses centros de compras assume uma relevância crucial para a cadeia de abastecimento.

“Os shopping centers representam uma modalidade significativa dentro do comércio nacional, com alto fluxo de entregas, mas também com muitos desafios. Portanto, esta análise pode ser um diferencial para o transportador que deseja se antecipar, organizar e planejar as operações com mais eficiência e assertividade”, comenta a Economista e Coordenadora de Projetos, Raquel Serini.

O estudo notou que a maioria dos shoppings estão localizados na GDSP e na Zona Sul de São Paulo representando cerca de 48% da amostra, em contrapartida, o centro da cidade conta com apenas 9% dos shoppings. Isso, devido às restrições de circulação de caminhão nas vias, seja por horário ou por tamanho de veículo, acabam inibindo esse tipo de comércio na região.

Apesar de receberem uma média de 1.900 veículos diariamente e de reabastecer em cada loja aproximadamente três vezes por semana, os shoppings centers da Grande Região Metropolitana de São Paulo enfrentam desafios logísticos. A fragmentação dos prazos de coleta, especialmente a restrição ao uso de carrinhos, emerge como os principais obstáculos. Este é um componente essencial da operação que, em muitos casos, só é permitido durante a manhã até às 11 horas.

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