Com novo galpão desde março, a Fast Via, que atua há 16 anos no mercado de entregas, e há cinco no mercado de pequenas encomendas, já vinha sentindo a necessidade de “mudar de casa” há aproximadamente um ano, quando o local estava próximo de atingir sua capacidade máxima e colapsar, devido às inúmeras transformações no comportamento do consumidor e demandas advindas da pandemia.
A estratégia de escolha do novo endereço, que é seis vezes maior que o anterior, levou em conta um galpão que fizesse com que a empresa continuasse dentro do centro expandido, em um cálculo onde o custo do metro quadrado permanecesse dentro do orçamento do negócio.
De acordo com Genésio Jr., diretor de operações da Fast Via, esta foi uma das principais equações na estratégia de ampliação, já que foi preciso lidar com as altas do mercado imobiliário sem que isso interferisse em requisitos que incorporavam um imóvel com tamanho adequado, “bom, bonito e barato”.
“Os preços estão absurdos, precisaremos contar com a economia de escala e crescimento do negócio, já que inicialmente ainda estamos pagando caro pela ampliação. A ideia é crescer pelo menos 50% até julho, quando conseguiremos equilibrar as contas”, explica Genésio.
Dentre as modificações, está também o investimento em um carro elétrico, que além de contribuir para redução da emissão de gás carbônico no meio ambiente, diminui os custos operacionais. Mantendo-se dentro do centro expandido, a nova logística ainda mais sustentável permite que a empresa consiga coletar as mercadorias com o carro elétrico e depois redistribuí-las entre as bicicletas elétricas para consolidar a entrega final.