A versão preliminar do estudo de demanda da Ferrovia Norte- Sul (tramo central e sul), elaborada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) em parceria com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), aponta que a demanda potencial para a Ferrovia Norte-Sul poderá chegar a 68,4 milhões de toneladas até 2051. O levantamento considera que a operacionalização do trecho teria início a partir de 2017. Assim, no ano que vem, a demanda seria de 20,6 milhões de toneladas. Depois, a expansão estimada é de 3,6% ao ano.
O tramo central, localizado entre Porto Nacional (TO) e Anápolis (GO), está construído, mas as operações têm sido para testes, com movimentações de carga esporádicas. O tramo sul, entre Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela d’Oeste (SP) está em obras, sob responsabilidade da Valec.
As cargas gerais devem representar a maior parte da demanda, com projeção de 10,8 milhões para o primeiro ano de operação e 35,9 milhões para 2051. Em seguida, vêm granéis sólidos agrícolas, que devem passar de 4,6 milhões para 14,8 milhões de toneladas movimentadas. Em terceiro, estão granéis sólidos, cuja demanda inicial estimada é de 2,5 milhões de toneladas e de 8,5 milhões de toneladas após 34 anos.
Tomada de subsídio
A ANTT quer aprimorar o estudo de demanda. Para isso, instaurou uma tomada de subsídio, a fim de colher contribuições sobre o tema. As sugestões podem ser encaminhadas por escrito à Agência, até o dia 15 de julho. A documentação e as orientações sobre como participar estão disponíveis no site da Agência.
O levantamento tem o objetivo de identificar a área de influência da Ferrovia Norte-Sul, os fluxos de transporte (considerando volume e tipo de cargas), a projeção do total de cargas movimentadas entre 2017 e 2051 e a alocação da demanda na ferrovia.
Fonte: Agência CNT de Notícias