Gat Logística lança unidade de negócios de carga aérea

A Gat Logística (Fone: 11 6488-2033),
grupo de operações logísticas de supply chain,
armazéns gerais e transporte rodoviário de cargas,
lançou recentemente a sua unidade de negócios de carga
aérea para todo o território nacional – a Gat Cargas
Aéreas.
“Trata-se do produto que faltava em nosso portfólio,
envolvendo o transporte porta-a-porta para todo o território
nacional”, afirma Iltenir Júnior, gerente nacional
de carga aérea.
Num primeiro momento, a Gat está aperfeiçoando sua
infra-estrutura operacional e de atendimento, priorizando o fechamento
de contratos exclusivos para este modal de transporte, de modo a
estar ampliando o leque de produtos ofertados pelo Grupo.
Sobre as regiões brasileiras que terão mais interesse
no uso do Gat Cargas Aéreas, o gerente acredita que, considerando
o fator distância, são as regiões Nordeste e
Norte. “Mas – continua – por se tratar de um transporte
seguro e de baixo índice de avarias ou extravios, não
haverá regiões específicas, uma vez que para
as rotas curtas poderemos garantir às empresas com produtos
de alto valor agregado um transporte rápido e seguro, da
maneira que o mercado atualmente necessita.”

SURGIMENTO
Falando sobre como surgiu a necessidade de prestação
desde novo serviço, Iltenir diz que a Gat é uma operadora
logística que atua há 10 anos com clientes do segmento
de petróleo (Shell, Ipiranga e Repsol, entre outros), realizando
toda a logística de seus produtos (lubrificantes), desde
a saída da fábrica até a entrega no destinatário
final. “Em virtude destes clientes exigirem uma estrutura
de alto padrão, considerando o grau elevado de cuidados com
a saúde, segurança e meio ambiente, a Gat se especializou
neste tipo de operação e investiu pesado para atender
às exigências de HSSE destes clientes. Sendo assim,
o corpo diretivo decidiu ampliar sua linha de produtos, a fim de
diversificar as suas atividades”, revela.
O gerente diz que a empresa tem condições de atender
longas rotas em curtos prazos, independente da quantidade da carga,
visto que tem contratos firmados com as principais companhias aéreas.
“E, independente de 1 kg ou 50 toneladas, poderemos estar
consolidando nosso pequeno volume no porão da aeronave com
demais mercadorias, ou até mesmo realizarmos um fretamento,
usufruindo de todo o espaço da aeronave. A intermodalidade
é muito importante, pois o país não tem aeroportos
em todas as cidades, de modo que em determinadas condições
realizamos o trajeto via rodoviário com veículo exclusivo
compatível com o volume de carga.”
E aproveita para falar sobre o recente apagão aéreo.
Seja ele caracterizado por atrasos e interrupção dos
serviços de transporte aéreo, seja em decorrência
de operação padrão, seja em virtude de falhas
no controle de tráfego, seja por falhas de uma determinada
companhia aérea, Iltenir diz que tudo leva a refletir sobre
a responsabilidade civil do poder público neste episódio.
“A União, através do Ministério da Defesa
e da Aeronáutica, bem como a ANAC, tem sua parcela de culpabilidade
nos atrasos de vôos, uma vez que depende dos controladores
de vôo a autorização para pouso e decolagem.
E os controladores são prepostos da União. Independente
disso, as companhias aéreas são as mesmas para todos
os agentes, as dificuldades fiscais são as mesmas, mas o
atendimento e tratamento operacional é o que certamente fará
a diferença no momento em que os clientes confiarem o transporte
de suas cargas. Continuo confiante que o transporte aéreo
é e sempre será o mais seguro do mundo.”

FILIAIS
Com sede em Guarulhos, SP, e contando com unidades próprias
nas cidades paulistas de Campinas, Ribeirão Preto e Marília,
além de Rio de Janeiro, RJ, e Goiânia, GO, a empresa
deverá ganhar novas filiais em Recife, PE, Salvador, BA,
Fortaleza, CE, e Brasília, DF, para atender a demanda de
importação e exportação local.
“A princípio estamos atuando operacionalmente nestas
regiões, com agentes devidamente homologados pela ANAC. Estamos
iniciando um trabalho comercial de prospecção de clientes
e divulgação de nossa empresa no mercado local. Como
diziam muitos de meus amigos do transporte, carga parada é
prejuízo. Imagine então as que são transportadas
via aérea? Somente passarão pela nossa estrutura se
realmente houver agendamento programado pelo cliente ou, caso contrário,
sairá do aeroporto e seguirá diretamente para o destinatário
final. Com isso podemos concluir que não se fará necessário
um investimento alto em espaço físico, e sim na qualidade
de infra-estrutura tecnológica e de segurança. Confiante
no atingimento de nossas metas, estamos prevendo a abertura destas
unidades ainda em 2007.”