Grupo CGG, que atua com commodities agrícolas, expande atuação na área logística

Frente ao sucesso das operações do Tegram – Terminal de Grãos do Porto de Itaqui no Maranhão, o Grupo CGG (Fone: 11 3230.2600), empresa do setor de agronegócio que atua na produção, comercialização e logística de commodities agrícolas de forma integrada, expandiu sua atuação na região. No dia 1 de outubro, a companhia inaugurou escritório no Terminal. Em funcionamento desde abril, o Tegram é composto por quatro tradicionais grupos de Tradings do mercado de agronegócio, entre eles o Grupo CGG, que em 2015 projeta um faturamento deUS$ 1,4 bilhão, com um volume estimado de 4,5 milhões de toneladas. Fundado em 2011, o Grupo CGG atua em três frentes de negócio: trading, logística e produção agrícola. A Trading é direcionada às exportações do Grupo e movimenta um volume de 4,5 milhões de toneladas de grãos com acesso direto aos principais mercados internacionais, principalmente na Ásia. Essa área conta, também, com uma filial na Argentina, que opera diversas commodities, como soja, trigo, milho e sorgo. A segunda frente de atuação do Grupo é a produção de commodities agrícolas, com foco principal na produção de soja, milho e algodão. Com uma área de produção própria de aproximadamente 150 mil hectares, a companhia está entre os principais grupos agrícolas brasileiros e conta com fazendas localizadas em regiões privilegiadas, como os estados de Piauí, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Já a área de logística do Grupo CGG opera projetos em infraestrutura e logística para o agronegócio nacional, com ênfase em estruturas portuárias, armazenagem e transporte pelos modais ferroviário, rodoviário e hidroviário. Dos 2 milhões de toneladas de grãos já movimentados no Tegram, em São Luís, MA, desde o início da sua operação há pouco menos de seis meses, 700 mil foram comercializados pela empresa, que é a atual líder do Terminal. Além do Grupo CGG, também compõem o consórcio responsável pela gestão do Terminal as empresas Consórcio Crescimento, integrado pelas empresas Louis Dreyfus Commodities e Amaggi, NovaAgri e Glencore, que juntas realizaram um investimento de R$ 600 milhões em todo o complexo.

A inauguração do escritório do Grupo CGG no Tegram vem consolidar os investimentos da empresa realizados no projeto, cujo maior objetivo é transformar o Itaqui no principal porto exportador de grãos das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Devido à proximidade aos principais mercados mundiais consumidores, o projeto do Tegram surge como saída para a diminuição dos custos com transporte e alternativa para desafogar as exportações de grãos pelos estados do Sul e do Sudeste, especialmente dos portos de Santos e Paranaguá. “Esperamos a movimentação de 1 milhão de toneladas de soja, farelo de soja e milho em apenas 8 meses de operação, o que equivale a 84% da capacidade instalada do Terminal”, afirma Luiz Aguiar, CEO do Grupo CGG.

Já para a segunda fase, com previsão para operar em 2017, a estimativa é que sejam movimentadas mais de 10 milhões de toneladas de grãos anuais, provenientes da região conhecida como MATOPIBA, área formada pelos Estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, além do nordeste do Estado do Mato Grosso, leste do Pará, oeste da Bahia e norte de Goiás. Estudos conduzidos pelo consórcio apontaram que no Piauí, por exemplo, há quase dois milhões de hectares aptos ao cultivo de grãos, que serão plantações na rota do Tegram, além de outras áreas do MATOPIBA, que somente aguardavam novas alternativas logísticas para entrar no mapa da produção. A Ferrovia Norte-Sul, que liga Palmas, TO, a Açailândia, MA, e sua conexão com a Estrada de Ferro Carajás (EFC) são os principais meios de transporte até o Tegram, com capacidade de descarga de 4 mil toneladas por hora. De acordo com Aguiar, o Terminal tornou-se como uma ótima alternativa no conjunto das vias de escoamento de grãos do País e trará benefícios para os produtores rurais à medida que disputarem preços com outros modais, já que, atualmente, cerca de 85% da soja e do milho exportados pelo Brasil saem pelos portos de Paranaguá, Santos e São Francisco do Sul.

O Grupo CGG está posicionado entre os dez maiores do segmento agrícola, com vendas em torno de US$ 1,4 bilhão previsto para o ano de 2015. Foi também a empresa que mais subiu no ranking dos exportadores brasileiros, com faturamento maior que US$ 1 bilhão em 2014.