Mais de quatro mil pontos de venda, quase 200 franquias em todo o Brasil e 1,8 mil colaboradores fazem parte da HOPE, uma das marcas do Grupo HOPE, referência brasileira em moda íntima. E garantir a eficiência na distribuição dos pedidos era um grande desafio da companhia, que buscou em uma parceria com a Lincros, especializada em soluções para gestão logística de transportes, a tecnologia necessária para otimizar o fluxo de trabalho.
Segundo Luciane Silva, gerente de logística do Grupo HOPE, a escolha pela empresa de tecnologia aconteceu em 2015 e que desde lá os ganhos seguem ocorrendo na rotina do setor. “Atualmente temos uma economia mensal de 1,82% na conta frete por conta do processo de auditoria. Antes do sistema era impossível verificar os CTEs, que são os documentos relacionados ao transporte, um a um, pois o volume é muito grande. Fechamos as faturas a cada 15 dias e recebemos cerca de 500 CTEs por fatura de cada transportadora – são 10 empresas. Antes, esse controle ocorria por amostragem, o que levava cerca de dez dias. Só identificávamos erros ou pagamentos duplicados se aparecessem na amostragem. Hoje esse processo é assertivo e totalmente automatizado, em poucos minutos temos identificadas eventuais inconsistências em uma análise de todos os CTEs”, comenta.
Antes da solução, a gestão logística do Grupo era manual e não havia um mapeamento das entregas. “Eventualmente, havia a troca de informações com o departamento comercial, mas não tinha como saber em que etapa o pedido estava ou se já havia sido entregue ao cliente. Hoje o sistema da Lincros permite, inclusive, uma gestão proativa. Nosso cliente recebe um e-mail no last mile do pedido, que é quando já existe uma previsão de entrega. Isso é fundamental para a transparência e a melhoria no relacionamento com o cliente”, avalia a executiva.
Desafios da automação
Após conhecer as soluções da Lincros em uma feira do segmento de logística, Luciane destaca que houve a análise da empresa junto com outros possíveis fornecedores. “A Lincros foi muito flexível na construção de uma solução que realmente fizesse a diferença na nossa rotina”, reforça.
A gerente de logística do Grupo HOPE destaca que o processo de implantação foi desafiador, visto que o ERP utilizado pela companhia na época apresentava algumas limitações, o que levou à adoção de outra solução de gestão mais flexível. “Além disso, a automação também exige uma mudança de cultura, sentida principalmente nas transportadoras, já que nem todas estavam familiarizadas com esse tipo de tecnologia. Hoje, no entanto, há um trabalho totalmente integrado e mapeado”, explica.
Além da visibilidade nas entregas, Luciane destaca como ganhos da automação logística, a economia da conta frete, rastreabilidade de cargas e assertividade no processo logístico, já que o mapeamento da rotina ocasionou em redução de erros no trabalho da equipe.