Grupo Volvo apresenta os resultados de 2016

Num dos períodos mais difíceis do setor de transporte no Brasil, o Grupo Volvo manteve o equilíbrio de seus negócios na América Latina em 2016. A empresa compensou os efeitos da economia restritiva no país com as vendas na região hispânica da América Latina.

Os negócios tiveram desempenho moderado, mas também com alguns resultados positivos. Em caminhões, por exemplo, a Volvo foi a marca que mais cresceu no continente. No Brasil, o FH foi líder de vendas no segmento de pesados. A Volvo Bus Latin America também teve bons resultados, ganhando participação de mercado em ônibus rodoviários e urbanos no Brasil e ainda teve uma boa performance na exportação, explica Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina – aliás, o primeiro presidente brasileiro da empresa no país.

“Foi um ano difícil. Mas equilibramos nossos resultados na região, crescendo na América Latina e fazendo a lição de casa no Brasil. O faturamento do Grupo atingiu cerca de 33 bilhões de dólares, uma queda de 3% em relação ao ano anterior. Mas obtivemos melhores resultados operacionais”, declara Lirmann.

Ele também diz que, com a queda do mercado nacional, a empresa cresceu 30% em volume de exportação – “também fomos a empresa que mais cresceu na categoria 16 toneladas, tanto no Brasil quanto na América Latina. Acima de 16 toneladas, fomos a segunda maior marca no mercado da América Latina”, comemora o presidente.

No segmento de ônibus rodoviários e urbanos, a Volvo conseguiu aumentar seu market share, passando de 9,3% para 9,5%, uma ligeira, mas importante, expansão num mercado instável. As exportações alcançaram mais da metade das vendas e contribuíram para sustentar os negócios como um todo.

Braço financeiro do Grupo Volvo, a Volvo Financial Services Brasil bateu mais uma vez o recorde de vendas em consórcio, alcançando a casa de R$ 1,15 bilhão. O consórcio é um produto que vem ganhando importância, porque o transportador pode fazer a renovação de sua frota de forma planejada. Em 2016, a VFS ainda aumentou sua participação dos financiamentos de produtos da marca no País, com aproximadamente 50% do total.

A Volvo Penta também teve um bom desempenho, mantendo a liderança no segmento de motores marítimos de lazer. A empresa expandiu sua atuação em motores industriais para geração de energia, aumentando a participação nessa área, incluindo novos mercados e promovendo a nacionalização do motor de 13 litros.