Haldex apresenta novos conceitos em freios para veículos autônomos e semiautônomos na Fenatran 2019

A Haldex, fabricante mundial de soluções inovadoras em freios para veículos comerciais, aproveita a Fenatran 2019, que acontece entre os dias 14 e 18 de outubro, no São Paulo Expo, para apresentar ao mercado brasileiro os novos conceitos em soluções em freios para arquitetura aberta que podem ser customizadas, em conjunto com os fabricantes, para veículos comerciais autônomos, semiautônomos e elétricos.

Durante o evento, será possível entender melhor sobre esses novos conceitos que já mostram os passos futuros na eletrificação em freios e na condução autônoma. Um dos produtos que já está em testes e traz esse novo conceito é o FABV (Fast Acting Brake Valve), que é um sistema composto por válvulas de alto desempenho que são instaladas próximas às rodas do veículo. Além de dar uma resposta dez vezes mais rápida do que os sistemas convencionais, o FABV possibilita maior estabilidade do veículo, redução de até 15% da distância de parada e mudança da direção do veículo utilizando apenas os freios.

Outro produto que segue as novas tendências de eletrificação em freios para veículos comerciais autônomos, semiautônomos e elétricos é o EMB (Electromechanical Disc Brake), que também possibilita aumento de desempenho com redução de 15% da distância de parada em comparação com os sistemas de freios pneumáticos atuais. Com o sistema eletromecânico, o EMB traz ainda uma redução significativa no consumo de combustível com um melhor tempo de resposta.

Apesar de serem sistemas independentes, é possível que o veículo trabalhe com as duas soluções. De acordo com o gerente de engenharia e vendas OEM da Haldex do Brasil, Luiz Stopa, a combinação do FABV e do EMB traz benefícios que vão desde uma maior estabilidade e segurança, com um tempo de resposta quase imediato e distância de parada próximo ao limite físico teórico, até redução de custos com implementação. “Com o conceito de arquitetura aberta e a capacidade de personalização dos sistemas, em conjunto com os fabricantes, é possível aproveitar toda a tecnologia embarcada no veículo, reduzir custos de produção e oferecer ao mercado um conceito de segurança e economia no transporte rodoviário, que ainda é o principal meio de transporte de cargas no Brasil”, acentua Luiz Stopa.