As iscas eletrônicas e os rastreadores podem ser vistos como tecnologias complementares aos serviços de escoltas ou como uma opção para redução de custos. Cada operação deve ser avaliada. Rastreadores e iscas aumentam a possibilidade de se recuperar o veículo e a carga em caso de sinistro. O objetivo da escolta é evitar uma ocorrência. O do rastreador é monitorar o veículo, podendo gerar uma série de dados que auxiliam a logística da operação, enquanto o da isca de carga é auxiliar na recuperação da carga após o sinistro, quando nem o veículo original nem a escolta estão mais presentes.
Caso a empresa queira reduzir custos relacionados à segurança das operações logísticas, rastreadores e iscas de cargas são as melhores opções.
Segundo Daniel Himelgryn, diretor de tecnologia e marketing da Maxtrack (Fone: 11 3311.2900), no projeto de troca de escoltas por iscas eletrônicas e rastreadores devem ser avaliadas as características da carga, a rota, os riscos de sinistro e os custos logísticos. “As três soluções – escoltas, rastreadores e iscas eletrônicas – também podem ser empregadas em conjunto, a partir da análise dos fatores citados, visto que possuem características e objetivos diferentes. Para cada tipo de solução escolhida, muda consideravelmente a forma de estruturação, execução da operação e atuação em caso de um sinistro.”
Tanto esta associação tem dado certo que Himelgryn avalia que o setor de transportes está investindo em iscas eletrônicas e rastreadores, pois percebe o valor destes equipamentos para a redução de sinistros e custos de manutenção, além de possibilitar recuperação de veículos e cargas, acompanhar e controlar o comportamento de motoristas. “O uso desses equipamentos é indispensável para uma gestão eficiente de operações logísticas. Assim, os maiores usuários das iscas eletrônicas e dos rastreadores são as transportadoras de cargas, empresas de monitoramento e rastreamento de frotas, locadoras de veículos, seguradoras, empresas de transporte público, etc.”
“Tradicionalmente, rastreadores e iscas eram utilizados principalmente com o intuito de segurança e recuperação de ativos. Atualmente, vemos um foco crescente em novas aplicações buscando otimização e ganhos de eficiência operacional. Em particular, as empresas estão cada vez mais preocupadas em entender o comportamento de motoristas, criando soluções e modelos de negócio que ajudem a melhorar o perfil de condução e precificar de acordo com a qualidade e risco apresentados por cada pessoa”, completa o diretor de tecnologia e marketing da Maxtrack.
Tecnologias
O mercado em geral vem buscando constantemente redução de custos. Em períodos de instabilidade econômica, como o que estamos vivendo, a necessidade de corte de custos fica ainda mais evidente, fazendo com que as empresas invistam mais para diminuir os custos de logística e proteger seus ativos. Dessa forma, as vendas de equipamentos e serviços relacionados a rastreadores e iscas eletrônicas permanecem aquecidas e em crescimento.
“As iscas mais avançadas utilizam as tecnologias A-GPS, que diminuem o tempo que o GPS leva para fixar o posicionamento do equipamento, e LBS, que possibilita estimar a localização a partir das informações de torres de telefonia móvel.”
Ainda segundo Himelgryn, para rastreadores veiculares, os equipamentos mais modernos permitem realizar telemetria avançada através da interface CAN, que lê os dados da rede de comunicação do veículo, fornecendo informações como valor da velocidade real do veículo, rotação do motor, nível e consumo de combustível, valor real do hidrômetro, status da embreagem, freio de mão, freio motor, limpador de para-brisas e se as portas estão abertas ou fechadas, entre outros. Outra tecnologia é o acelerômetro avançado, que permite detectar eventos de aceleração e freada brusca, curva acentuada e colisão, possibilitando a criação de análises relacionadas ao comportamento de motoristas.
“A Maxtrack possui dois produtos que podem ser utilizados como isca de carga: um descartável (MXT-130D) e outro portátil (MXT-100N) resistente à água, com bateria recarregável e, portanto, reutilizável. A utilização do MXT-130D é bem simples, bastando ativar o equipamento e colocá-lo adequadamente dentro da carga a ser monitorada. O equipamento irá enviar sua localização conforme intervalo de tempo definido pelo usuário, com autonomia de bateria de aproximadamente 15 dias. Em caso de sinistro, pode-se ativar o modo de pânico e requisitar informações de LBS, caso haja perda de sinal GPS. A grande vantagem é que, mesmo em casos onde há o transbordo da carga, é possível rastrear e localizar a carga.” O MXT-100N é indicado para operações recorrentes com autonomia de bateria de até 7 dias, continua explicando o diretor de tecnologia e marketing da Maxtrack. É indicado para o monitoramento temporário de veículos, sem necessidade de instalação elétrica, e pode ser fixado à parte externa do veículo através de um imã. Permite uso, também, para monitoramento de pessoas e cargas.
Deixe um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.