A Kennedy Log, empresa de comércio exterior de Campinas, SP, acaba de criar um departamento de processos especiais e atípicos. “A nova área trará maior dinâmica e resultados para um segmento em franco desenvolvimento, trazendo benefícios como, por exemplo, a redução de impostos de importação”, prevê Fabiano Souza, diretor da empresa.
Este tipo de atividade tem crescido, com a modernização do parque industrial, na importação de linhas de produção. A indústria brasileira, notadamente a de construção civil, também tem investido na aquisição de equipamentos do exterior. Este setor registrou avanço das importações, que responderam por 29% das máquinas adquiridas por construtoras e locadoras em 2011. Outro aumento constatado foi o das importações até mesmo em segmentos nos quais o país figura como polo produtor e exportador, como o de escavadeiras hidráulicas (crescimento de 46%) e rolos compactadores (32%). Uma análise mais detalhada constata que essa movimentação foi fruto de oportunidades geradas pelo aquecimento na demanda do mercado interno e pela relação cambial favorável.
Mesmo diante da iminência de investimento na indústria brasileira, o negócio ainda se torna bastante solicitado. Com uma sólida indústria estabelecida desde a década de 1970, o Brasil ainda figura como centro produtor de equipamentos para construção, integrando a estratégia de atuação global de fabricantes como a Caterpillar, Komatsu, Volvo, New Holland e Case Construction, entre outras novas do mercado asiático.
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