Fundada há 31 anos, em Mogi das Cruzes (SP), a Marbor Frotas Corporativas duplicou seu volume de veículos nos últimos dois anos e pretende dobrá-lo novamente em 2020. O crescimento acelerado faz parte da estratégia de posicionar a empresa como um player relevante no mercado de locação, que ainda tem, na sua avaliação, um vasto potencial de expansão no país.
A Marbor Frotas Corporativas integra um grupo fundado pelo empresário Marcos Borenstein, com negócios também nos ramos imobiliário e de hotelaria.
Desde 2013, o Grupo Marbor vem passando por um processo de reestruturação. A gestão das empresas, que era feita diretamente pelo fundador e seus três filhos (Tatiana, Helio e Larissa), foi profissionalizada, passando a contar também com executivos de mercado, a fim de promover o crescimento projetado.
Com a chegada de especialistas do setor, o grupo começou a colocar em prática os planos traçados. No ano passado, a Marbor Frotas Corporativas dobrou suas locações para 2 mil veículos e sua meta é terminar 2020 com 4 mil unidades alugadas.
A Marbor avalia que há uma grande oportunidade de crescimento neste mercado, principalmente na terceirização de frotas corporativas, pois 80% das empresas do país ainda trabalham com veículos próprios.
“A locação tem atendido cada vez mais ao mercado, por ser mais econômica do que os outros modelos de financiamento dos ativos”, explica Renato Vaz, diretor da Marbor Frotas Corporativas.
Ele lista as vantagens da terceirização de frotas, especialmente para as pequenas e médias empresas. “A locação reduz diretamente os custos operacionais dos clientes, já que temos melhores condições de compra em todos os itens, desde a aquisição do veículo e de peças até a manutenção. Além disso, toda a gestão da frota ficar a cargo da locadora, reduzindo o custo de administração dos clientes”.
Caminhões e empilhadeiras
A Marbor também aposta no crescimento da terceirização de caminhões e empilhadeiras, tanto para transportadoras e operadores logísticos quanto para os próprios embarcadores de cargas (no comércio e na indústria).
“Trata-se de um mercado muito promissor e ainda mal atendido”, avalia Renato Vaz. Segundo ele, a redução de custos operacionais e administrativos justifica a terceirização. “Nenhuma empresa deve se dedicar a algo que não agrega resultado ao seu negócio. Deve deixar para o especialista, que tem isso como negócio principal”, afirma.
Frota própria x terceirizada
Para que as empresas tenham mais clareza de quando é melhor terceirizar sua frota, a Marbor desenvolveu, com apoio de um professor de Economia, uma ferramenta que compara os custos totais dos carros próprios com os dos alugados.
Após um contato inicial com a locadora, o interessado recebe um link para fazer a simulação. Basta preencher um formulário com os dados dos veículos que possui ou pretende comprar -como valor de aquisição, custo financeiro, custos com impostos, licenciamento, seguro e custos administrativos. A partir daí a planilha gera automaticamente todo o fluxo de caixa da operação, calculando o Valor Presente Líquido (VPL), e demonstra qual a melhor opção para aquela empresa.
“Ainda há uma grande quantidade de empresas que não adotam a terceirização por não ter uma comparação clara com os custos totais da frota própria. Essa ferramenta auxilia os clientes nessa análise”, diz Renato Vaz.
Relacionamento é diferencial
Para a Marbor, tão importante quanto o crescimento da sua frota é manter o seu diferencial no mercado, que é o relacionamento próximo com os clientes. Os gestores da empresa resolvem pessoalmente as demandas dos contratantes. E isso é reconhecido como um ponto forte em um setor onde as grandes empresas optam por atendimentos eletrônicos.
Uma pesquisa realizada em janeiro deste ano com os clientes da Marbor apontou um índice de satisfação superior a 95%, com destaque para o padrão de relacionamento mantido pela empresa.
“Nosso crescimento acelerado permitirá que consigamos atender a mais clientes com a mesma dedicação que nos trouxe até aqui e ocupar um lugar no mercado que hoje é muito demandante de um atendimento próximo”, conclui Renato Vaz.