O reflexo da greve dos caminhoneiros pode ser sentido até hoje em vários setores da economia e ainda é motivo de dor de cabeça para muitas empresas. Responsável pelas exportações marítimas do segmento de motores e partes da Honda Motors, o Grupo Martins recebeu representantes da empresa japonesa para uma reunião de alinhamento das operações.
O objetivo foi avaliar os impactos tanto da paralisação dos caminhoneiros, como dos auditores fiscais. Outro assunto tratado foi a desabilitação da funcionalidade de inclusão do Registro de Exportação (RE) no NOVOEX; visto que todas as exportações passaram ser registradas por meio do Portal Único de Comércio Exterior.
A reunião com a Honda é baseada em uma política de acompanhamento operacional, avaliando mensalmente os índices de performance das operações (KPI’s). “O propósito é manter o fluxo operacional nos padrões de excelência exigidos para atender o mercado internacional”, explica Marco Aurélio, gerente de agenciamento de frete internacional e exportação do Grupo Martins.
A Martins já atende empresas de peso do segmento automotivo, como Continental, Mando, Sojitz Brasil, Grupo Egsa, Maxter e Birla.
Após a greve, foi realizado um grande esforço conjunto entre a Honda e a Martins para acelerar os processos parados juntos aos armadores e terminais de embarque, resultando na rápida normalização dos embarques da montadora.
“Nessa hora faz diferença a parceria e o bom relacionamento que temos com terminais e com o Porto de Santos, que entenderam a nossa necessidade e nos ajudaram nessa operação”, afirma Marco Aurélio.