Contando com um modem desenvolvido em parceria com a fabricante de semicondutores NXP (Fone: 11 2165.1655) – empresa fundada pela Philips –, a Maxtrack (Fone: 31 3311.2900) está lançando uma solução considerada inédita no mercado de rastreamento automotivo: o MaxtrackFree, que pode ser usado em qualquer tipo de veículo, desde motos até caminhões.
O equipamento de 180 gramas, desenvolvido pela criadora de soluções para rastreamento de veículos e monitoramento de frotas, além de rastrear, executa funções de bloqueio, escuta e sistema de pânico. De acordo com a empresa, o uso desta tecnologia é muito simples e quase intuitivo. “Com este produto, quem faz o monitoramento é o próprio usuário, que pode verificar a localização de seu veículo através da Internet ou via celular, por meio de uma identificação”, comenta Etiene Guerra, diretor executivo da Maxtrack.
Para o executivo, o baixo consumo e o GPS de alta sensibilidade também são importantes características do produto, que transmite as posições do veículo sempre que ele estiver ligado. Os registros das últimas posições são armazenados no site em que o usuário faz o monitoramento. É neste site também que ele pode cadastrar os números de celulares que receberão mensagens em caso de disparo do alarme ou acionamento do botão de pânico em situações de urgência, nas quais, se necessário, é possível bloquear o veículo à distância.
A grande novidade fica por conta do usuário do MaxtrackFree não ter de pagar mensalidades. “Este é um negócio velho com uma roupa nova”, diz Guerra. Ele explica que o ‘negócio velho’ é por conta de já existirem equipamentos de rastreamento no mercado, e a ‘roupa nova’ justifica-se pelo fato de o próprio cliente fazer o monitoramento, sem ter que pagar taxas mensais para contar com o equipamento, que oferece, ainda,
12 meses de garantia.
“O custo de lançamento para aquisição é de R$ 599. Após isso, a estimativa do valor mensal com transmissão de dados – que é pago diretamente à empresa de telefonia celular, que pode ser a que o usuário quiser, já que o aparelho é desbloqueado para o uso de chips de dados de qualquer operadora – gira em torno de R$ 15”, explica. Embora não haja vínculo com nenhuma empresa de monitoramento para recuperação do veículo, acionamento de órgãos competentes no caso de roubos, etc., Guerra afirma que, se quiser, o usuário pode escolher uma prestadora de serviço de monitoramento.
“Esta tecnologia representa um conceito diferente, o qual, acredito, irá fortalecer o mercado de rastreamento”, opina, revelando que a empresa pretende, em um prazo de dois anos, dobrar o número de rastreadores instalados no Brasil, que hoje é de 900 mil.
A Maxtrack, que faturou R$ 43 milhões em 2007, investiu R$ 3,2 milhões no desenvolvimento deste produto e espera um retorno deste capital em dois anos e meio.
De acordo com o diretor executivo, a empresa investe cerca de 12% do faturamento em tecnologia. “Um dos motivos de um preço acessível é porque a tecnologia embarcada é 100% nacional”, completa Guerra.
Ele conta que os objetivos da empresa para este ano são o lançamento da plataforma de monitoramento no varejo e a ampliação da base instalada na América Latina (fábricas em Ilhéus, BA, e Betim, MG) e Ásia (escritório na China).
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