Mercado de condomínios logísticos de alto padrão registra recordes em 2021

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O ano de 2021 registrou índices de absorção positivos recordes no mercado de condomínios logísticos de alto padrão, aponta o estudo First Look, realizado pela JLL – empresa considerada líder na prestação de serviços imobiliários e em gestão de investimentos. A absorção bruta foi de 3,2 milhões de metros quadrados e a líquida atingiu 2,2 milhões de metros quadrados. O cenário aquecido pelo alto volume de negócios pressionou para baixo a taxa de vacância em 3,18 p.p. em relação a 2020, fechando o ano em 11,11%.

Negociações importantes marcaram o quarto trimestre de 2021. O Mercado Livre foi responsável pela absorção de grandes espaços, cerca de 79.000 m² na cidade de São Paulo São Paulo, 50.000 m² em Guarulhos e mais 3,7 milhões de metros quadrados no Amazonas. A Via Varejo locou 72.000 m² em Minas Gerais e outros 3,7 milhões de metros quadrados também no estado amazonense – a Magalu fez uma grande operação em Guarulhos: os 120.000 m² que estavam atribuídos ao Meli na pesquisa anterior da JLL.

Mesmo com o alto volume de novo estoque que ingressou no mercado – 1,9 milhão de metros quadrados –, o preço médio pedido no Brasil foi de R$ 20,91/m², 9,57 p.p. acima do ano anterior. Esse movimento é resultado da soma da alta na demanda e do custo dos insumos para construção. São Paulo, que concentra 56% do estoque de condomínios logísticos do Brasil, teve alta acima do valor nacional.

Nesse Estado, o preço médio praticado pelos proprietários foi de R$ 21,19 – 9,64 p.p. acima de 2020. “As negociações têm sido cada vez mais apertadas em São Paulo, com variação de apenas 9,2% entre o preço pedido e o praticado. Essa é a menor diferença desde 2013, quando começamos o monitoramento”, revela André Romano, gerente da Divisão Industrial e Logística da JLL.

2022 – mercado aquecido e novo estoque a frente

De acordo com o estudo da JLL, cerca de 2,9 milhões de metros quadrados devem entrar para o estoque de condomínios logísticos no Brasil em 2022, sendo a maioria já no primeiro semestre. 66% do volume está concentrado em São Paulo, enquanto 18% está localizado em Minas Gerais.

A perspectiva é de que o ritmo de negócios permaneça alto, fazendo com que a taxa de vacância tenha leve alta, chegando a 13,01%. “A expectativa é que seja um ano positivo, com grandes negociações e tendência de alta nos preços das locações”, finaliza Romano.

Acesse a pesquisa First Look Industrial do 4º trimestre em: https://www.jll.com.br/content/dam/jll-com/documents/pdf/research/First%20Look%20Industrial%204T_2021_V2.pdf