A absorção bruta do mercado nacional de condomínios logísticos apresentou evolução mais uma vez, foi o terceiro trimestre consecutivo, sinalizando a retomada do setor. No terceiro trimestre de 2017, o número chegou aos 347 mil m², 24% superior ao registrado no segundo trimestre. “O mercado está iniciando um ciclo de retomada que está diretamente ligado ao aumento do consumo”, explica Ricardo Betancourt, presidente da Colliers Brasil.
Ainda de acordo com os dados da empresa, as maiores absorções brutas foram registradas em São Paulo, com 224 mil m². Pernambuco teve a segunda maior absorção, 23 mil m², seguido por Rio de Janeiro e Goiás, ambos com 22 mil m².
Em relação à taxa de vacância do mercado, houve ligeira queda, fechando em 26% ante 28% no segundo trimestre. Pará e Paraíba seguem com as taxas mais altas do Brasil, 70% e 71%, respectivamente. Os menores índices estão em Goiás, que não tem área para locação, Santa Catarina, com 6%, e Pernambuco, com 9%.
Os dados da Colliers International Brasil indicam que houve um pequeno incremento no inventário nacional, com uma nova área apenas em Goiás de 20 mil m². Com isso, o inventário do país fechou o terceiro trimestre em 13.202 milhões de m².
Mesmo com a consequente elevação da absorção bruta, os preços médios pedidos de locação seguem os mesmos no país, R$ 20 m² / mês. Os preços mais altos estão no Distrito Federal e na Bahia, ambos com R$ 24,00 m² / mês. Enquanto que Ceará, R$ 15,00, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, R$ 16,00, e Paraíba e Pernambuco, R$ 17,00, apresentam os preços mais baixos. Os valores praticados em São Paulo e no Rio de Janeiro são de R$ 19,00 e R$ 22,00, respectivamente.