Minerva adquire o frigorífico Frisa

A Minerva, uma das líderes na América do Sul do mercado de carne bovina e segunda maior exportadora brasileira do setor, anunciou a aquisição da Frisa Frigorífico Rio Doce S.A., um dos principais produtores de carne bovina do Brasil (sexto maior exportador do País). Pela aquisição, que está sujeita a condições precedentes, como autorização do Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a empresa investirá R$ 205 milhões, sendo a primeira parcela, correspondente a 50% do valor, paga na data de fechamento da operação, e o restante em três parcelas anuais consecutivas de 10%, 20% e 20%, respectivamente, acrescido do capital de giro ajustado, que em 31 de dezembro de 2015 totalizava aproximadamente R$ 45 milhões.

Para a Minerva, esta aquisição é uma excelente oportunidade estratégica de expansão no Brasil e representa mais um importante passo para a sua consolidação na América do Sul. Neste sentido, a Minerva ressalta que as unidades da Frisa são complementares às suas operações industriais, adicionando dois Estados em que não possuía planta de abate (Espírito Santo e Bahia), ampliando sua diversificação geográfica e de distribuição, sendo que algumas plantas são certificadas para exportação, inclusive para os mercados da China e dos Estados Unidos. Em 2015, quando a Frisa teve receita líquida de R$ 942 milhões, suas exportações representaram 33% das vendas totais.

Outro fator relevante para esta aquisição é a estratégia de diversificação geográfica da Minerva, já que a Frisa conta com unidades frigoríficas em Colatina (ES), onde tem capacidade de abate de 500 cabeças / dia, Nanuque (MG), com capacidade de abate de 800 cabeças / dia, e Teixeira de Freitas (BA), com capacidade de abate de 400 cabeças / dia, e Centro de Distribuição e escritório em Niterói (RJ). Com esta aquisição, a Minerva passará a ter uma capacidade total de abate de 19 mil cabeças / dia, distribuídas em nove Estados do Brasil e no Uruguai, Paraguai e Colômbia.

A Minerva reafirma seu compromisso de seguir avaliando oportunidades na América do Sul que façam sentido tanto do ponto de vista estratégico como operacional, sem perder o foco na disciplina de capital e nos objetivos de desalavancagem financeira.