Movecta desenvolve projeto exclusivo para importador de frutas

A Silvestrin, um dos maiores importadores de frutas do Brasil, conseguiu reduzir suas despesas operacionais e prazos de entrega por meio de uma solução personalizada e desenvolvida em parceria com a Movecta.

“Havia o desafio de centralizar a operação em um único operador logístico e facilitar o transporte das mercadorias para a região Sul do Brasil. Eles precisavam de um parceiro que pudesse ajudar com o recebimento, inspeção e manuseio de carga importada com expertise necessária nesse segmento. Eram toneladas de frutas, produtos altamente sensíveis e que necessitam de um armazenamento totalmente refrigerado e controlado, além do manuseio por profissionais capacitados. Então desenvolvemos um projeto logístico personalizado, utilizando nossas câmaras frias, com entrega diretamente nos veículos do cliente”, recorda Carolina Paiva, gerente comercial da Movecta.

O armazenamento e manuseio de frutas demanda controle permanente, rígido e dedicado. Para atender essa operação, a Movecta passou a oferecer docas e antecâmara exclusiva para as demandas de seus clientes. Já na infraestrutura a Movecta ampliou a quantidade de posições cobertas pela inspeção remota (48 para 137), construiu salas exclusivas para trabalho dos órgãos anuentes e ofereceu equipes dedicadas e laboratórios para análises físicas.

O processo de melhoria não parou por aí. A companhia também detectou a necessidade de novas mudanças e inclusão de mais serviços logísticos em sua operação. Foram desenvolvidas e adicionadas paletizações, etiquetagens e DDCs (desova direta para caminhões), itens que trouxeram mais agilidade e organização às operações da companhia.

“Percebemos um ganho ao longo dessas três décadas em nossas operações. A Movecta entendeu rapidamente as nossas necessidades e começou a desenhar soluções sob medida e que fizeram todo o sentido pra gente. Precisamos entregar as melhores frutas aos nossos clientes e isso acontece até hoje porque a Movecta nos auxilia em etapas estratégicas do processo”, conta Aline Domingos, supervisora de comércio exterior da Silvestrin.

“A utilização do terminal alfandegado refrigerado foi fundamental para aumentarmos a possibilidade de serviços sem comprometer a segurança da carga. Eles estão sempre muito próximos da nossa operação e em contato permanente, sempre nos auxiliando no que for necessário. Outro aspecto importante foi a eliminação de despesas com demurrage (taxa cobrada pelos armadores pelo atraso na devolução de contêineres)”, completa. 

“O impacto do demurrage varia em função do porte dos clientes, produtos e tipos de contêineres utilizados, podendo variar de US$ 60 a US$ 300 por dia. É mais compensador transferir a carga para um armazém alfandegado e liberar os contêineres o mais rápido possível”, diz Piero Simione, diretor comercial da Movecta.

“Os terminais portuários são pontos de passagem das mercadorias e por isso a estrutura oferecida não atendente às necessidades dos importadores em suas demandas por serviços personalizados e prazos mais longos de armazenagem. Já os terminais retroportuários alfandegados possuem mais infraestrutura para armazenagem e oferecem ainda uma gama de serviços adicionais que os terminais portuários não oferecem”, completa.

Hoje a Movecta é líder de mercado em Santos e Suape para atividades de remoção, armazenamento, serviços especiais de contêineres refrigerados. “Continuamos investindo nesse segmento estratégico para gerar aos nossos clientes cada vez mais valor”, revela o diretor comercial.