O terminal de logística de carga (Teca) do Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, em João Pessoa (PB), movimentou, durante o primeiro trimestre deste ano, 13,6 toneladas (t) de mercadorias. Esse total representa um aumento de 92% em relação ao mesmo período no ano de 2017, quando foram processadas 7,1t.
O complexo logístico paraibano possui área de armazém alfandegado de cerca de 350m², contando com infraestrutura que inclui empilhadeiras e câmaras frias. É focado no segmento de importação e recebe principalmente produtos médicos, provenientes da China.
O superintendente do aeroporto, Roberto Germano de Souza Araujo, explica que esse aumento está ligado principalmente ao trabalho que vem sendo realizado junto às empresas importadoras, buscando prospecção e assessoria com parceiros para apresentar facilidades, possibilidades de redução de custos e vantagens que a nacionalização de mercadorias no Teca do aeroporto pode oferecer. Ele destaca, em especial, a fidelização da empresa Cienlabor Indústria e Comércio Ltda., que responde por mais de 50% da movimentação do Teca.
“A fidelização do nosso principal cliente foi fundamental para o crescimento da arrecadação. Acreditamos que teremos números ainda melhores nos próximos meses, pois acabamos de renegociar as tarifas de armazenagem, visando otimizar o processo. E as condições do novo Termo de Fidelização, que busca mais vantagens para os parceiros, estão válidas desde abril deste ano”, destaca.
Complexos logísticos da Infraero
A rede de terminais de logística de carga da Infraero possui, em seu parque tecnológico, equipamentos de última geração e moderna e completa infraestrutura para receber os mais diversos tipos de carga e garantir que sejam movimentadas e armazenadas com agilidade e total segurança. Esses terminais contam com câmaras frigoríficas, áreas especiais para cargas valiosas, material radioativo e demais artigos perigosos.
As operações dos terminais de logística de cargas da Infraero apresentaram crescimento de 19,5%, saltando de 104,5 mil toneladas em 2016 para 124,8 mil toneladas em 2017. O destaque foi o setor de importações, com incremento de 24,6%, chegando a 85,5 mil toneladas.