Com o princípio técnico de “roubar o tempo do bandido”, a T4S Tecnologia, empresa focada em desenvolver soluções inovadoras para proteção de cargas e veículos, lançou o Bloqueador T4S. A solução patenteada integrou tecnologias conhecidas, como GPRS e Rádio Frequência de maneira inovadora e inédita, destacando-se pela ação surpreendente dos atuadores de bloqueio inteligentes e sem fio, sendo um verdadeiro “quebra-cabeças” para os meliantes.
O fator tempo é chave de sucesso para as quadrilhas, uma vez que precisam se evadir do local do crime em poucos minutos e em poder do veículo. O Bloqueador T4S toma-lhes esse tempo, diante das dificuldades impostas na tentativa de desativá-lo. Além de seu propósito principal de bloquear o veículo de forma eficaz, sem permitir sua desativação, a solução possui um módulo rastreador próprio com todas as funcionalidades de um sistema secundário de rastreamento ou redundância.
O bloqueador T4S imobiliza o veículo automaticamente em dois tipos de ações criminosas típicas, sendo a primeira quando acontece a tentativa de roubo com utilização do jammer, também conhecido popularmente por “capetinha” ou “chupa-cabra” (aparelho que neutraliza o sinal de GPS/GPRS dos rastreadores). O T4S reconhece sua presença e os atuadores de bloqueio entram em ação, fazendo o veículo parar em curto espaço de tempo e de maneira segura. Já a segunda situação de bloqueio automático, ou seja, que independe de ação humana para acontecer, é aquela em que a quadrilha tenta violar os sistemas de rastreamento.
Nas demais situações de risco, como paradas ou desvios de rota não programados, as Centrais de Monitoramento poderão enviar comandos de bloqueio remotamente. Os benefícios do T4S não param por aí. A solução tem alta durabilidade e permite reinstalação, algo muito propício para frotas de agregados e caminhoneiros autônomos.
Testes reais com grandes embarcadores e transportadores do mercado nacional demonstraram que a ocultação e ação inteligente dos componentes impediram a desativação do bloqueio em tempo hábil para os bandidos.
Na prática, os primeiros clientes T4S que utilizaram a solução, apostando em sua lógica e resultados potenciais, sofreram seis tentativas de roubo e, em todas elas, carga e caminhão foram salvos e encontrados intactos na via pública, muito próximos dos locais das abordagens criminosas. Graças ao fator surpresa provocado pelo bloqueio, as quadrilhas se evadiram em poucos minutos.
“Para esses clientes que nos prestigiaram desde cedo, o retorno do investimento na prevenção foi imediato e centenas de vezes superiores aos valores investidos. Eles ainda continuarão a usufruir dessa eficácia pelos próximos anos, preservando seu patrimônio (caminhão) e permanecendo com suas apólices de seguro de carga saudáveis, além de fortalecer a imagem de transportador eficiente junto a seus embarcadores”, explica Luiz Henrrique Nascimento, diretor da T4S Tecnologia.
Logo após a instalação das primeiras unidades, o T4S obteve um dos seus primeiros salvamentos de carga, às margens da rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos (SP). “Estávamos transportando uma carga bastante valiosa e sofremos uma abordagem de uma quadrilha que utilizou um jammer. A solução T4S detectou a frequência desse equipamento e o veículo foi bloqueado em minutos. Quando chegamos ao local, não havia nenhum sinal da quadrilha e o baú do caminhão estava intacto. Notamos que houve tentativa de encontrar um ponto de bloqueio usual e conhecido e diante da impossibilidade de desbloquear rapidamente, eles se evadiram”, conta Ronaldo Silveira, Sócio-Presidente da OnTime Log.
O roubo de cargas no Brasil
Segundo a Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (NTC&Logística), em 2016 foram registrados 24.563 casos de roubo de cargas no Brasil, totalizando um prejuízo de R$ 1,360 bilhões, o que representa um aumento de 27,5% e 21,4% com relação à 2015, respectivamente. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, juntos, somam 80,66% das ocorrências.
Na terceira posição em números de ocorrência aparece o Nordeste (5,58%), seguido pelo Sul (5,54%), Centro-Oeste (3,24%) e Norte (0,96%). As cargas mais visadas são produtos alimentícios, cigarros, combustíveis, eletrônicos, produtos farmacêuticos, bebidas, têxteis e confecções, autopeças e produtos químicos.