Mesmo com cenário econômico desfavorável, a Ouro Verde conseguiu fechar o 1º trimestre de 2016 (1T16) com resultados positivos. A Companhia aumentou em 10,1% a geração de caixa operacional em comparação ao 1T15 e reduziu o endividamento líquido ajustado em 3%, passando de R$ 1.446,3 milhões para R$ 1.403,1 milhões.
O crescimento do EBITDA Ajustado da Ouro Verde no primeiro trimestre de 2016 foi impulsionado, principalmente, pelo segmento de pesados que, somado a terceirização de veículos leves, totalizou R$ 120,5 milhões – valor 10,1% maior que o do mesmo período de 2015, de R$ 109,4 milhões. Com base nesses valores, a margem passou de 61,8% para 64,8% este ano.
“Nossos contratos foram reajustados pela inflação e, além disso, a empresa reduziu a sua estrutura administrativa, fazendo com que a margem melhorasse no período”, explica o diretor-presidente da Ouro Verde, Karlis Kruklis, ressaltando que os números demonstram a solidez financeira da companhia.
Além do crescimento do caixa operacional, o balanço aponta redução de R$ 43,2 milhões no endividamento líquido da empresa que, segundo Kruklis, é consequência de inúmeros fatores, em especial do incremento de caixa em R$ 25 milhões, da queda do endividamento bruto em R$ 14 milhões e do planejamento de longo prazo da companhia.
“A queda no endividamento bruto ocorreu em função da amortização natural das dívidas existentes e da diminuição da necessidade de captação de novas dívidas, uma vez que a empresa trabalha com a estratégia de selecionar investimentos mais rentáveis”, completa.
Como consequência, a Ouro Verde investiu 47,7% menos em frota do que no primeiro trimestre de 2015. Segundo Kruklis, o cenário de crise que vigora no país exigiu mais cautela nos investimentos. Em contrapartida, a companhia conseguiu manter ou renovar 95% dos clientes e fechar o 1T16 com receita futura contratada de R$ 2.037,7 milhões.