Pesquisa da Colliers aponta os setores que mais movimentaram o mercado de condomínios logísticos no Brasil

A Colliers, líder global em serviços imobiliários e administração de investimentos, acaba de divulgar a pesquisa do 1º trimestre de 2024 sobre o mercado de condomínios logísticos no Brasil.

De acordo com o levantamento, ao menos 31% do inventário locado entre janeiro e março foi para empresas de transporte, logística e e-commerce. A absorção bruta foi de 782.000 m² e a área devolvida foi de 426.000 m², fechando, assim, o trimestre com uma absorção líquida – o saldo entre locação e devolução – positiva, com 356.000 m².

Conforme analisa a CEO da Colliers, Paula Casarini, os estados que mais registraram novas locações foram São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Já as devoluções se concentraram nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, sendo os setores de alimentos, transporte e logística os segmentos que mais devolveram.

Ainda de acordo com o levantamento, no primeiro trimestre de 2024, o mercado brasileiro de condomínios logísticos recebeu a entrega de 17 empreendimentos, com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

Considerando as novas entregas e o saldo positivo de locações, a taxa de vacância no país encerrou o trimestre de maneira estável, mantendo o valor de 10%. “O mercado tem permanecido nesta faixa desde o 3º trimestre de 2021, mesmo com o forte volume de entregas nos últimos anos. Isso indica o interesse dos inquilinos por estes ativos”, explica a CEO da Colliers. Já o preço médio pedido registrou alta no início do ano, R$ 26,6/m²/mês. Os maiores preços são encontrados nos estados da Bahia e São Paulo, sendo R$ 28,5/m²/mês e R$ 28,2 /m²/mês, respectivamente. Paraná, Amazonas e Distrito Federal apresentam o mesmo preço, de R$ 28 /m²/mês.

A pesquisa ainda mostra que são aguardados, no Brasil, mais de 60 empreendimentos até o final do ano, o que totalizará, aproximadamente, 2.6 milhões de metros quadrados. São Paulo e Minas Gerais são os estados que devem receber a maioria dessas entregas.

“Tivemos um trimestre com menos movimentações, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Isso já era esperado, tendo em vista que o resultado observado no início de 2023 foi devido ao cenário macroeconômico do momento. Mesmo assim, percebemos que a taxa de vacância permanece no campo saudável para o mercado de condomínio logístico brasileiro”, finaliza a CEO da Colliers.