Plastrom Sensormatic lança soluções RFID para supermercados

As soluções de identificação por radiofrequência (RFID) começam a vencer a imagem de que são complexas e de alto custo, e com isso têm conquistado espaço crescente junto a varejistas, especialmente do segmento de confecção.

A Plastrom Sensormatic apresenta duas novas aplicações RFID, que seguem o conceito de inteligência de estoque e são indicadas para uso em supermercados. Segundo Bruno Calaça, gerente de RFID da Plastrom Sensormatic, um problema frequentemente relatado por gestores de supermercados diz respeito à operação logística e ao controle de estoque da loja. “ Falha humana, falta de acurácia e demora nos processos operacionais têm sido responsáveis por grandes prejuízos no setor, mas é aí que entra a tecnologia RFID”, diz ele.

A tecnologia RFID se baseia no uso de ondas eletromagnéticas para a identificação. Os produtos com etiquetas RFID, ao receberem essas ondas, respondem com a identidade ou outras informações que o varejista deseja gravar nas tags. “No caso dos supermercados, a Plastrom Sensormatic acredita que há grande potencial para uso de RFID em duas aplicações específicas: controle de movimentação de paletes nos centros de distribuição e controle de movimentação de volumes nas lojas”, explica Calaça.

Controle no centro de distribuição

A armazenagem de produtos no CD geralmente é feita com a utilização de paletes. Esse processo, assim como a montagem de pedidos, é realizado de forma manual, por meio da leitura, item a item, de código de barras, o que gera demora e pode acarretar problemas decorrentes tanto de falha humana – erro na separação e embarcação de produtos, não identificação da posição atual do palete – quanto do próprio leitor de código de barras.

Com a solução da Plastrom Sensormatic, o varejista pode automatizar o processo por meio da aplicação, tanto nos paletes quanto nos locais onde são armazenados, de etiquetas RFID, que vão informar ao sistema de gestão do supermercado a posição atual de todos os produtos no centro de distribuição. “Além de ter maior acurácia sobre seus estoques, o supermercadista também ganha em aumento de produtividade, pois a leitura das etiquetas RFID requer menos tempo e pessoal, já que é feita de forma automática”, completa Calaça.

Controle de movimentação nas lojas

Com o RFID, o varejista também consegue dar entrada na mercadoria com maior velocidade, já que a leitura dos produtos é feita por volume, sem necessidade de conferir item por item, como em sistemas de código de barras. Adicionalmente, é possível fazer inventários com muito mais frequência e com menos colaboradores, obtendo um ganho maior no volume de informações precisas do estoque e redução de custos com mão de obra.