Como transportadora especializada em carga com controle de temperatura, a Polar, uma empresa do Grupo DHL, se engajou fortemente no processo de entrega, com segurança e agilidade, de medicamentos e insumos médicos e hospitalares, tendo participado de ao menos 100 operações de transporte de itens associados ao combate e tratamento da COVID-19 no Brasil.
Desde abril, a transportadora, que integra a área de Life Sciences & Healthcare da DHL Supply Chain desde 2017, realizou o transporte de medicamentos, insumos para testes, peças para respiradores e até vacinas experimentais para diferentes regiões do País.
“A cadeia fria já é bastante complexa por seus elevados padrões de qualidade e segurança sanitária, mas realizar tudo isso com rapidez e em meio a restrições como políticas de isolamento social e diminuição de malhas de transportes foi um desafio ainda maior”, explica Miquele Lioi, diretor da Polar.
A DHL publicou recentemente um estudo em parceria com a McKinsey & Company,que revela que as vacinas contra a Covid-19 gerarão um desafio maior na logística da cadeia de suprimentos hospitalares. Uma vez que as vacinas da Covid-19 estiverem prontas para o uso da população, especificações mais rígidas serão impostas para garantir que sua eficácia seja mantida durante seu transporte e armazenamento.
Em um segundo momento, para que a vacina chegue a nível global, serão necessários até 200 mil embarques de paletes e até 15 milhões de entregas em caixas de refrigeração, bem como 15 mil voos, aproximadamente, o que exigirá um grande planejamento entre governo e empresas.
Para se adaptar a este cenário, a Polar reforçou sua equipe e frota dedicada – atualmente cerca de 500 pessoas e mais de 300 equipamentos de perfil variado –, instalou um comitê multidisciplinar para acompanhamento diário das operações e revisou de maneira ampla o BCP (Plano de Continuidade do Negócio). Nesta revisão, foram identificadas e desenvolvidas alternativas em caso de indisponibilidade de equipe, principalmente motoristas, e insumos, além de ações para aumento da capacidade operacional com a aquisição, em 2020, de cerca de 35 novos veículos. A companhia adotou ainda protocolos de segurança de aferição de temperatura em todas as unidades, disponibilizou máscaras e álcool em gel para toda a equipe e está acompanhando a saúde dos colaboradores.
Essa estrutura atuou em projetos como o transporte a partir da Guarulhos, SP, com destino ao Centro-Oeste de medicamentos que são usados em pacientes com COVID-19; embarques a partir de Viracopos, SP, e do Aeroporto de Brasília de produtos e equipamentos para tratamento da doença em Santa Catarina e Goiânia; e fretes semanais de Viracopos para Betim, MG, de insumos para testes.
“Em todos esses projetos tivemos que assegurar o controle da temperatura durante todo o trajeto, de acordo com as especificações, e garantir o monitoramento e gerenciamento de risco dado o valor e criticidade dos produtos. A Polar dispõe de equipamentos de ponta, além de um processo robusto de qualificação de seus veículos. Nossa frota tem os itens de segurança requeridos, o que minimiza a exposição ao risco e permite o monitoramento adequado de acordo com o valor da carga”, explica o diretor da Polar.
Destaque também para a grande atuação da Polar no segmento de transporte de vacinas. Há anos a Polar participa de campanhas nacionais de vacinação, tanto para farmacêuticas (nacionais e multinacionais) e autoridades e órgãos de saúde. Para isso, utiliza veículos refrigerados com sistemas de monitoramento de temperatura e conta com equipes especializadas e até farmacêuticos. Não por acaso, a Polar já está envolvida no esforço de vacinação contra a COVID-19, tendo realizado o trecho local de dois embarques internacionais de vacinas experimentais vindas da China.
Em relação aos planos de expansão, o diretor afirma: “identificamos grande potencial de expansão ainda no ramo farmacêutico, ainda mais com uma mudança regulatória que irá entrar em vigor em breve determinando maior rigor nas condições de transporte de algumas classes de medicamentos. Nossa infraestrutura já está pronta para essa mudança e podemos auxiliar as indústrias e distribuidores a fazerem os ajustes necessários em seus planos de transporte”, completa Lioi.