O Porto de Pelotas registrou em 2019 mais de um milhão de toneladas movimentadas. Entre os principais itens movimentados destacam-se as toras de madeira do projeto da CMPC Celulose Riograndense que utiliza a hidrovia gaúcha para otimizar sua logística. Os números de 2019, são 4,4% maiores que os do ano de 2018.
“Destaco as toras de madeira que foi o carro chefe para avançarmos nesse milhão movimentado. Uma movimentação iniciada entre 2015 e 2016 e que vem superando dentro de seus cronogramas todas as expectativas. Esperamos que aumente mais nos próximos anos. Além disso, tivemos o início de um segundo operador portuário com movimentação de contêineres. Dentro de seu planejamento, o Porto de Pelotas atingiu aquilo que vinha sendo projetado para ele e devemos comemorar”, afirmou o chefe de Divisão do Porto de Pelotas, Gilberto Cunha.
Para o superintendente dos Portos do Rio Grande do Sul, Fernando Estima, o porto de Pelotas é essencial ao sistema logístico do Estado. “O projeto da CMPC é o exemplo dessa otimização logística. Utilizar a hidrovia e as estruturas existentes é essencial para darmos maior competitividade aos produtos gaúchos. Cinco anos atrás, o Porto de Pelotas quase não movimentava e hoje alcança essa grande marca”, conclui ele.
Conforme abordou Cunha, as toras de madeira foram essenciais para essa marca histórica do porto pelotense. Somente elas, somaram mais 882 mil toneladas. Ainda foram movimentados clínquer, produto da calcinação de calcário e argila, e também soja em grão.