Primeiro bimestre destaca-se por crescimento no Porto do Rio Grande

O primeiro bimestre do ano de 2017 destaca-se pelo bom desempenho do Porto do Rio Grande. Impulsionado pelos bons números de janeiro e pela movimentação de soja já nos primeiros meses do ano, o complexo cresceu no período 11,8% em comparação ao ano passado. Ao todo, são mais de 4,9 milhões de toneladas de produtos que passaram pelos diversos terminais que compõe o porto.

No comparativo entre os primeiros bimestres de 2017 e 2016, todos os segmentos tiveram ampliação de movimentação. Carga Geral aumentou 2,7% enquanto os granéis líquidos subiram 0,9%. O grande destaque fica para o segmento de granéis sólidos, que engloba os produtos agrícolas, principalmente produzidos no Rio Grande do Sul, que tiveram incremento de 22,7%.

“Aquilo que vinha sendo mostrado nos relatórios do setor produtivo agora chega no formato de carga. Tínhamos ainda em estoque no Estado a produção passada que está sendo comercializada nesse primeiro bimestre para abrir espaço a nova safra que está por chegar”, afirma o diretor-superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco. A movimentação de embarcações no complexo portuário teve aumento de 7,5%, totalizando 483 viagens de navios em dois meses.

Os dois grandes destaques dos granéis sólidos são o trigo, que teve incremento de 61,2% impulsionado, principalmente, pelos embarques que ultrapassaram as 320 mil toneladas apenas em fevereiro. No complexo soja (óleo, farelo e grão) vemos o crescimento de 23,4%. A soja em grão foi a principal responsável pelo aumento já que passou de 392 mil para mais de 560 mil toneladas, uma suba de 43,4% na movimentação.

“Estamos satisfeitos com o bimestre, mas acompanhando o mercado nacional e internacional que muito influencia no escoamento da produção. Nosso porto nada mais é do que uma ferramenta para que a produção gaúcha chegue aos mercados mais distintos como o da China, do Marrocos, do Irã e dos Estados Unidos”, conclui Branco. Cevada, milho e o arroz fecharam o primeiro bimestre em queda, respectivamente de: 23,6%, 14,5% e 22,7%.