O presidente da Randon S.A Implementos e Participações, David Abramo Randon, cumpre, na Gramado Summit, dia 08/08, um papel de troca de experiências no mundo corporativo entre diferentes gerações. Com a bagagem de 35 anos na empresa, 10 dos quais na presidência, David Randon compartilha com as mais inovadoras startups presentes no evento, uma trajetória de quase sete décadas da Companhia feita de superação, ousadia, desprendimento, inovação, coragem e muita inspiração.
Antes de alcançar a liderança, a Randon – que emprega 9.500 funcionários, que gera um faturamento bruto anual da ordem de R$ 5 bilhões e que está presente em mais de 100 países em todos os continentes – começou de uma pequena oficina mecânica e enfrentou muitas dificuldades, envolvendo crises e recuo nos projetos de expansão. “A primeira lição que aprendemos é que empreender requer persistência”, diz David Randon a uma plateia de dezenas de investidores que terão mais de 100 projetos apresentados por novos empreendedores, a quem aconselha avaliar muito cada ideia e a formar equipes competentes.
Embora tenha menos de 60 anos de idade, em sua palestra sobre “Empresas Randon: contemporaneidade e legado”, David Randon buscou no passado da empresa uma ligação com os conceitos atuais de gestão, marketing e estratégias de crescimento . “A Randon produziu o primeiro freio a ar em 1954, em plena serra gaúcha, fabricou o primeiro semirreboque de um eixo, desenvolveu sistemas de suspensão, instalou filial em São Paulo quando não se falava nisto, abriu capital na Bolsa de Valores em 71 e olhou além das fronteiras brasileiras vislumbrando o mercado externo, além de fazer parcerias externas confiáveis para continuar crescendo e para perpetuar a empresa. A tudo, dou o nome de ousadia calculada de meu pai Raul Randon e de meu tio Hercílio que fundaram a empresa”, diz ele.
Para o presidente das Empresas Randon, a Companhia presta seu apoio à Gramado Summit, através do Instituto Hercílio Randon, pelas ideias desruptivas dos jovens empreendedores, numa relevante, rica e produtiva troca entre gerações. “O Brasil precisa da coragem e da esperança da juventude para a concretização de negócios inovadores aproveitando o enorme potencial disponível para resgatar e acelerar o desenvolvimento econômico”, afirma, projetando que o crescimento e as mudanças na empresa devem acontecer, com segurança e responsabilidade, sem colocar em risco o legado e os resultados da Randon.
Com esta mistura de ideias inovadoras é que a Randon prepara seu futuro. É a mensagem que o diretor Daniel Ely leva ao palco do Gramado Summit, onde falará sobre “O desafio da Randon: ser jovem aos 70 anos” abordando a questão do empreendedorismo digital e como ele se conecta com o atual modelo de negócios, onde a inovação é preponderante e, diferentemente do passado, ela não acontece de forma solitária, mas resulta de um aprendizado conjunto.
Daniel Ely mostra que o mundo empresarial exige atitudes inovadoras. Neste sentido é que o Instituto Hercílio Randon dá apoio às nove empresas Randon na constante busca pela inovação – uma marca fundamental da trajetória até aqui e que se impõe como necessidade para realização dos objetivos estratégicos de crescimento. “O desafio maior é fazer diferente, investir ainda mais em pesquisa e desenvolvimento, preparar cada vez melhor as pessoas e prover inovações que mantenham a empresa sempre competitiva”, ilustra ele.