A Rodofort e Guerra enxerga o mercado colombiano como estratégico para a expansão de suas marcas. “Estamos olhando para oportunidades de negócios de médio e longo prazos”, diz Rogerson Gemelli, gerente de Vendas da Rodofort e Guerra, que completa: “há sinergia com nossos produtos e o modal rodoviário é responsável por 80% das cargas transportadas”.
A empresa fez essa avaliação após participar da Rodada de Negócios promovida pela ANFIR em conjunto com a Apex Brasil, nos dias 28 e 29 de novembro, em Bogotá. O executivo lembra que a Colômbia é um dos quatro países que mais importam semirreboques e reboques do Brasil. “Este é um mercado potencial para nossas exportações, sendo os principais produtos que mais demandam é a plataforma/carga seca e o semirreboque basculante para atender a demandas do mercado local”, diz o executivo.
Com relação ao tamanho do mercado colombiano de implementos rodoviários o volume é de aproximadamente 2 mil unidades por ano. Em 2023 o país deverá importar do Brasil em torno de 250 unidades, “A projeção para 2024 é mais otimista e deverá ter um aumento de 30% a 40% ante 2023”, reforça Gemelli. Outro fato relevante é que a indústria brasileira é a terceira maior fornecedora de implementos rodoviários, ficando atrás apenas dos exportadores dos EUA e da China.
A economia colombiana é a terceira maior da América do Sul com estimativa de PIB para 2023 de 1,8%. A projeção de investimentos será na casa de US$ 290 bilhões entre o período de 2022 a 2026. Os principais agentes propulsores da economia local estão vinculados a construção civil e alguns produtos do agronegócio como: café, óleo de palma, arroz e milho.