A Santos Brasil fechou o segundo trimestre de 2016 com crescimento de 7,4% no volume operado, totalizando 245.074 contêineres movimentados em seus três terminais – Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA). O aumento acumulado até junho deste ano é de 8,4%, impulsionado principalmente pelos desempenhos positivos das operações no Tecon Santos e Tecon Vila do Conde.
No maior e mais eficiente terminal de contêineres da América do Sul, foram movimentados 222.586 contêineres no 2T16, superando em 5,0% o desempenho do terminal no 2T15. No acumulado do ano, o crescimento é de 7,6% no Tecon Santos. O market share da companhia no Porto de Santos ficou em 39,1% (4,2 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período no ano passado). Este resultado foi parcialmente proporcionado pelo volume de dois serviços de navegação, que atuam nas rotas para a costa oeste da América do Sul e África, que iniciaram suas atracações no final de 2015.
Mantendo sua trajetória ascendente, observada desde o ano passado, o Tecon Vila do Conde movimentou 16.946 contêineres no 2T16, volume 65,4% superior à movimentação do terminal no 2T15. No acumulado de 2016, o crescimento é de 32,9%, tanto nas operações de longo curso quanto de cabotagem. Ambas as operações apresentaram desempenho operacional superior devido ao início, no final de janeiro, de serviços de navegação que operam na rota para a Europa e Caribe.
No mesmo período, o Tecon Imbituba apresentou redução de 6,8% em volume, em função da queda na movimentação de contêineres de longo curso. Por outro lado, o terminal catarinense registrou 35,5% de crescimento em suas operações de cabotagem, que hoje respondem pela maioria da movimentação no 2T16.
O crescimento consolidado no volume no 2T16 foi registrado principalmente nas operações de exportação e transbordo. As operações de cabotagem responderam por 22,3% do total movimentado no período e transbordo, por 32,6%. O mix de contêineres cheio-vazio apresentou recuperação, totalizando 76,9% de contêineres cheios no 2T16, frente a 74,1% no 2T15.
A receita líquida consolidada da companhia totalizou R$ 202,3 milhões no segundo trimestre. No período, a companhia apresentou redução de 0,8% e 3,7% em seus custos e despesas recorrentes. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado para efeitos não recorrentes ficou em R$ 15,2 milhões, com margem de 7,5%.
A companhia encerrou o 2T16 com saldo de caixa de R$ 173,3 milhões e dívida líquida de R$ 90,5 milhões, equivalente a 0,8x o EBITDA ajustado dos últimos 12 meses.