O principal é o financeiro. Afinal, com o uso destas empresas, as operações logísticas são compartilhadas – diminuindo custos – e não há necessidade de investir em equipamentos e mão-obra.
Face ao mercado altamente competitivo que enfrentamos, os operadores logísticos tornaram-se fundamentais para ajudar na “guerra com os concorrentes”, à medida que permitem levar os “produtos certos, na quantidade certa e na hora certa”.
Assim, são várias as vantagens oferecidas pelos operadores logísticos. Por exemplo, Paulo Roberto Guedes, superintendente operacional e administrativo da Armazéns Gerais Columbia, diz que, entre outros motivos, o quê se percebe é que as empresas tomadoras de serviços logísticos não querem tratar de assuntos relacionados com a cadeia de suprimentos (transporte, armazenagem, documentação, embalagem, etc.) com os diversos “players” do processo e, sim, com apenas um único interlocutor. “Busca-se, nas operações de suprimentos, abastecimento, produção e distribuição, o conceito do custo total. Em virtude dessa evolução, os dirigentes e executivos têm introduzido, cada vez mais, o conceito logístico como fator estratégico da empresa e têm que optar em realizá-lo internamente ou buscando assistência externa. Buscam operadores logísticos para reduzir seus custos logísticos, seus tempos e prazos de entrega, aumentar sua flexibilidade e melhorar o nível de seus serviços; focar seus esforços e competências nas suas atividades fins; e reduzir o risco de investimentos, principalmente nos ativos logísticos.”
Ainda segundo o superintendente da Columbia, aos poucos, os objetivos da logística começam a fazer parte dos objetivos estratégicos das empresas, posto que estas últimas têm estabelecido as seguintes prioridades: competência focada no ciclo do negócio e no aumento da eficiência produtiva; orientação dos negócios voltada para o mercado (“market driven”); desenvolvimento tecnológico rápido e avanço nas comunicações; reengenharia nos processos; alianças estratégicas e terceirização de serviços que não sejam o “core business” da empresa; e inversões de capital cada vez mais seletivas. “O que se constata é que, privilegiando a qualidade, a eficiência, os cuidados com a saúde e a segurança e a preservação do meio ambiente, as empresas estão interessadas na contratação de fornecedores de serviços logísticos que possam oferecer soluções inteiras e integradas. A logística passou a ser considerada como ativo da própria empresa tomadora desses serviços, à medida que se transformou no grande diferencial no mercado pois, acredita-se, não pode ser imediatamente copiada ou imitada num curto espaço de tempo”, completa Guedes.
Realmente, um bom operador logístico agrega, principalmente, inteligência aos processos, e um tipo de inteligência muito especial, pois é focada na melhoria contínua e na busca por menores custos. “O operador, ao assumir todas as funções táticas e operacionais, permite ao contratante concentrar sua atenção na estratégia, ter uma visão macro do seu negócio, descobrindo novas oportunidades e soluções, com a certeza de contar com um executor que não trará dificuldades nas mudanças”, avalia Cleber Carvalho, gerente de planejamento estratégico da Binotto.
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