Acada ano o número de cargas roubadas cresce no Brasil. E os furtos têm se tornado cada vez mais constantes nas regiões Norte e Nordeste do país, segundo a Servis Gerenciamento de Riscos (Fone: 11 5051.0567), que presta serviços de gerenciamento de risco em transportes de cargas, rastreamento de veículos, transporte de valores e escolta armada, entre outros, todos com abrangência de atendimento nacional.
Na visão de André G. Lopes Magri, gestor da Servis GR, o crime de roubo de carga é uma prática bastante antiga que, com as mudanças econômicas ocorridas no Brasil, se transformou rapidamente no decorrer dos anos. “Hoje, verdadeiras organizações criminosas planejam minuciosamente desde a abordagem diante de informações provenientes de dentro do âmbito operacional logístico até a logística de armazenagem e receptação. Muitas vezes o dinheiro captado com o crime é utilizado para financiar outros crimes e organizações”, analisa.
Ele aponta que as ocorrências no Norte e Nordeste estão crescendo de maneira alarmante e em proporções muito maiores do que nas regiões Sul e Sudeste do país, por exemplo. O gestor entende que isso possa estar ocorrendo por conta da migração de algumas quadrilhas especializadas, que ao se depararem com o aumento da repressão e a especialização das polícias no Sul e Sudeste, deslocaram-se para a parte de cima do Brasil para realizar os roubos.
Como em 2009 as ocorrências aumentaram visivelmente, a Servis GR se viu obrigada a buscar novas parcerias e realizar investimentos pesados em tecnologia e segurança. A mais arrojada dentre as decisões tomadas pela empresa, na opinião de Magri, foi abrir uma Central de Gerenciamento de Risco em São Paulo, SP, de forma a complementar a atual Central em Fortaleza, CE, garantir contingência absoluta no gerenciamento dos veículos e aumentar as ações de segurança contra as ocorrências. Dessa forma, passou a atingir os dois extremos do território nacional.
Para tentar reverter o cenário de roubos de carga no Brasil, Magri afirma que é visivelmente necessário que as principais empresas de Gerenciamento de Risco do país, assim como as seguradoras e os órgãos de segurança, se unam cada vez mais em torno da integração das informações. “Com esta integração, aliada à tecnologia disponível no mercado, ações de segurança privada e apoio da polícia, cada vez mais o cerco em torno desse tipo de crime será maior”, prevê.
De acordo com ele, a Servis GR, por ter nascido já com uma boa estrutura proporcionada pelo Grupo Servis, pôde otimizar ferramentas de outros negócios do Grupo em prol da prevenção do roubo e de acidentes com a carga. “Imagine uma gerenciadora presente fisicamente em oito estados, com viaturas para pronta-resposta próprias e profissionais de GR espalhados pelo país. Seria algo inviável financeiramente diante dos altíssimos custos operacionais que teriam que ser repassados ao cliente final”, destaca.
Esta estrutura, segundo Magri, proporciona maior agilidade no atendimento, acompanhamento e treinamentos in loco dos clientes, menor custo operacional diante da logística de deslocamento dos profissionais, amplo conhecimento geográfico e político das regiões e, principalmente, contato estreito com os órgãos públicos de segurança. Além disso, recentemente o foco nas informações logísticas passou a direcionar uma nova tendência na Servis GR, objetivando gerar ferramentas personalizadas que tornem possível integrar segurança, ganhos financeiros e logísticos.
A empresa tem como clientes potenciais indústrias, transportadores, Operadores Logísticos e empresas que, de alguma forma, estejam relacionadas à necessidade de transportar carga. A atuação da Servis consiste em fornecer toda a cadeia de serviços que compõe o Gerenciamento de Risco, desde a segurança dos armazéns logísticos e industriais, até treinamentos, monitoramento dos veículos através de rastreadores, escoltas armadas no percurso e pesquisa socioeconômica e criminal do motorista, ajudante e veículo.
Resultados e expectativas
A Servis GR diz que cresceu 470% entre 2006 e 2008. Magri atribui este crescimento bastante expressivo aos investimentos realizados em tecnologia, segurança, logística, informação e, sobretudo, aos investimentos em treinamentos periódicos em toda cadeia operacional dos clientes. Do ponto de vista dele, esta tão importante ação que compõe o ciclo de Gerenciamento de Risco garante um retorno singular, fazendo com que os clientes se mantenham no mais alto padrão de segurança. “A indicação de novos negócios por satisfação dos nossos atuais clientes é nossa primeira estratégia”, acrescenta.
Quanto aos planos e perspectivas, o gestor revela que em curto prazo irá fortalecer a central de São Paulo para, em médio prazo, ocupar parte do mercado da região, atendendo, especialmente, aos clientes mais exigentes, que requerem maiores detalhes logísticos e cuidados especiais com a segurança. Com relação à projeção de crescimento, diz que a expectativa é atingir um incremento de 50% nos primeiro seis meses de 2010.
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