Mesmo tendo faturado R$ 776,8 milhões no ano passado, o que representa um crescimento de 60% em relação a 2006, a TAM Express, unidade de transporte de cargas da TAM Linhas Aéreas, mudou de nome e passou a chamar TAM Cargo. A mudança faz parte do processo de reestruturação da marca da companhia.
Em 2007, o valor faturado pela unidade de transporte de cargas representou 9,2% do faturamento total de R$ 8,5 bilhões da empresa. “Em um contexto geral, foi um ano difícil para a aviação brasileira, mas, mesmo assim, conseguimos um crescimento bastante agressivo”, considera Marcelo Rodrigues, diretor da TAM Cargo.
Ele revela que das receitas da unidade, R$ 416,7 milhões foram conseguidos pelo setor internacional de cargas, representando 54%. Já o mercado doméstico totalizou R$ 360,1 milhões. “Estes resultados são reflexos de um trabalho de base que é realizado desde 2002 e envolve treinamentos para os profissionais, ações de marketing e investimentos em infra-estrutura”, diz.
Quem justifica a troca de nome da divisão de transporte de cargas, que utiliza os porões da frota da TAM Linhas Aéreas, para exportar e importar, em média, 440 toneladas por dia, é a diretora de marketing da empresa, Manoela Amaro: “a TAM Express era conhecida como uma empresa courier, o que não é verdade, já que nosso portfólio, que também ganha novas denominações, oferece diversos serviços, como o TAM Cargo Próximo Vôo, para encomendas com urgência de entrega, e o TAM Próximo Dia, indicado para quem deseja que o destinatário receba a carga no dia seguinte, que representam, respectivamente, 18% e 22% da atuação da unidade; e o TAM Cargo Convencional, que transporta medicamentos, linhas de produtos, vestuários, calçados, etc. e compreende 60% da atuação”, conta.
Na expectativa do reposicionamento da marca e do crescimento do segmento de transporte aéreo de cargas, o diretor da TAM Cargo fala sobre os investimentos para este ano: “planejamos investir aproximadamente R$ 22 milhões em infra-estrutura nos terminais domésticos de carga em todo o país. Vamos investir também outros R$ 8 milhões nos sistemas de cargas nacional e internacional”. Ele diz, ainda, que além dos investimentos em terminais de cargas, a tecnologia, através da atualização de sistemas, também será um dos focos: “na logística, a informação é algo muito importante”, afirma.
Para 2008, está prevista a chegada de quatro Boeings 777-300ER, que possuem maior capacidade de porão para o transporte de cargas. Atualmente, a frota da TAM conta com 110 aviões, mas a previsão é encerrar o ano com 123 unidades.
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